[Resenha] Resgate de Erak

Resgate de Erak
Título Original: Erak's Ransom (Ranger's Apprentice #7)
Autor(a): John Flanagan
Editora: Fundamento         Páginas: 392
Lançamento: 2015             ISBN: 9788576768630
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Existe uma passagem do treinamento de Will Tratado que falta ser contada. Uma aventura que se passa antes dos eventos mostrados nos volumes 5 e 6. Quando Erak, o oberjarl da Escandinávia, decide liderar seus homens em um saque à pequena cidade mercantil de Al Shabah, ele não imagina o desfecho dessa empreitada. Depois de uma invasão surpreendentemente fácil, o líder escandinavo acaba prisioneiro de um grupo de guerreiros do povo arridi. Svengal, homem de confiança do escandinavo, pede ajuda aos araluenses. Por conta da dívida de honra que tem com o oberjarl, o rei Duncan se vê obrigado a enviar a princesa Cassandra como representante da família real para efetuar o pagamento do resgate e garantir a liberdade de Erak. Preocupado com a segurança da filha, Duncan convoca Halt, Will, Horace e Gilan para acompanhá-la e protegê-la durante a missão. Tem início uma jornada onde o perigo espreita atrás de cada pedra do caminho. Uma verdadeira provação para Will e seus companheiros, que fica ainda mais arriscada quando o grupo é castigado por uma tempestade de areia que carrega rumores de uma grande traição.
Eu comecei a ler Rangers – Ordem dos Arqueiros este ano e vou falar uma coisa… É impossível parar. Ainda bem que a série está completinha e não preciso esperar para conferir a sequencia. Resgate de Erak é o sétimo volume, mas a história que temos não se passa logo após o término de Cerco a Macindaw #6 e sim após Folha de Carvalho #4.

Will ainda é aprendiz e está bem próximo do dia de sua graduação. Ele finalmente vai ser um arqueiro e assumir um posto de trabalho como seu mestre Halt. Uma insegurança toma o rapaz, que pensa que ainda tem muito o que aprender e vai ter que se virar sozinho e sem os conselhos de Halt. O amigo Gilan e ex-aprendiz que o antecedeu, afirma que esta sensação é comum ao final do treinamento, que ele nunca vai saber tudo, sempre estará aprendendo e errando. O importante é aprender com os erros e tirar o melhor disso.

No entanto, antes de receber a folha de carvalho de prata, o símbolo que indica que deixou de ser aprendiz, Will vai ter que embarcar em mais uma missão. E, para a alegria do leitor, junto com Halt, Horace, Gilan, Cassandra e seu destemido cavalinho Puxão. O grupo vai ter que resgatar um querido amigo, o escandinavo Erak que um dia já lhes salvou a vida.

Eu gostei de todos os livros até agora, mas acho que encontrei o meu favorito. A historia aqui foi tão maravilhosa, que por mais que os próximos sejam excelentes, não sei se vão superar Resgate de Erak. Acredito que o principal aspecto deste volume que foi marcante e essencial para me deixar tão feliz, foi o autor ter reunido Will e todos os amigos que vem trabalhando com ele em cada aventura já vivida. Foi a primeira vez que não faltou ninguém no grupo e isso foi muito especial.

A alteração da ordem cronológica dos acontecimentos não afeta o desenvolvimento da história, assim como ter lido os dois volumes anteriores com algo que se passou após esta jornada. Quando li os volumes cinco e seis eu achei que o tempo tinha avançado bastante e fiquei pensando como teria sido a graduação de Will, como não leio sinopses, não sabia que teríamos uma pausa e voltaríamos para viver o que cercou este momento.

Então temos esta nova aventura, que começa com governante escandinavo e pirata Erak sendo capturado por um povo e seus homens correndo atrás de Will para pedir ajuda. O jovem e o grupo citado acima, partem decididos a pagar o resgate e libertar o amigo. Parecia tudo muito simples, só que não. No caminho muitas complicações ocorreram, um inimigo poderoso surgiu e houve uma separação. De um lado Will e de outro seus amigos perdidos em um deserto inóspito.

A narrativa se divide, intercalando os capítulos ora focando em Will e ora nos outros. Em cada lado muita coisa acontece e eu fui sendo consumida por uma enorme ansiedade para saber o que aconteceria com esta turma frente a tantos desafios e perigos mortais. Em um momento a situação do Will ficou tão insana, que comecei a ler apenas os capítulos dele para saber o que ia acontecer e depois retornei e li dos demais, pois nos dele havia chegado um momento que dava para perceber que a narrativa se tornaria única outra vez e quando voltei para os outros quase surto, pois eles estavam totalmente perdidos.

Foi uma leitura super tensa, cheia de reviravoltas e a adrenalina correndo solta. Eu não sabia se ria ou chorava. Foi vibrante e eu me vi agarrada ao livro sem nem piscar. A história foi muito boa, com a dose certa de diversão, pois há muito bom humor na trama e a dose certa de desespero, já que toda hora acha-se que alguém vai morrer. Uma das minhas partes preferidas foi quando Will atirou certa flecha do alto de uma torre e, com certeza, a melhor foi o epílogo. Chorei, foi tão lindo. A primeira fase da jornada de Will fecha com chave de ouro.

Rangers – Ordem dos Arqueiros vem me surpreendendo a cada volume. As histórias são inteligentes, divertidas, cheias de ação, personagens cativantes e sentimentos que aquecem o coração. Acho que além das aventuras serem criativas e nada clichês, as relações entre os personagens são o forte da série. Recomendo de coração ♥!


Resenhas


5 comentários:

  1. Nunca li uma sequência de filmes, mas vejo que muitas editoras estão investindo pesado neles. Essa parece ser ótima, adorei o gênero do livro!

    www.kailagarcia.com

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  2. Oi, Cida!
    Não sei se iria gostar dessa alteração na ordem cronológica, mas achei esse artifício bem diferente.
    Beijos
    Balaio de Babados
    Natal Literário 2018: 5 kits, 10 ganhadores. Participe!

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  3. Oie, tudo bem?
    Infelizmente não é muito o meu estilo de leitura preferida, mas curti a resenha, parabéns pelo post!
    Blog Entrelinhas

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  4. Olá, Cida.
    Você já está no sétimo livro? Eu eu aqui só com um na estante hehe. Que bom que a qualidade dos livros continua porque não é toda série que consegue isso. E que legal que nesse reuniu todos os amigos na história, eu adoro quando siso acontece também hehe.

    Prefácio

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  5. Oi Cida,
    É ótimo ver que séries longas continuam nos agradando e cada vez mais eletrizantes. Não sei ainda como essa não foi adaptada.

    até mais,
    Nana - Canto Cultzíneo

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