Ligeiramente Perigosos
Título Original: Slightly Dangerous (Bedwyn Saga #6)
Autor(a): Mary Balogh
Editora: Arqueiro Páginas: 304
Lançamento: 2017 ISBN: 9788580416459
Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção. Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente. Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn jura seduzi-la, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida. Em Ligeiramente Perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família em uma trama repleta de cenas sensuais, tiradas espirituosas e personagens à frente de seu tempo. Ao unir um homem e uma mulher tão diferentes, ela mostra que o resultado só poderia ser um par perfeito.
Ligeiramente
Perigosos é o sexto e último volume da série de romances de
época Os Bedwyns, de Mary Balogh, publicada no Brasil pela
Editora Arqueiro. Esta série é uma
das que mais gosto do gênero e desde o primeiro livro me conquistou e, é com
aquele sentimento agridoce, que me despeço desta família tão cativante.
Os Bedwyns são irmãos e cada livro trouxe a
história de amor de um deles. Os finais são fechados, mas aconselho a lê-los na
ordem já que em cada um a autora já abre espaço para o que virá no próximo
volume e além disso você vai construindo uma relação sólida com a família.
Estas séries têm muitos aspectos em comum e um dos que mais me chama atenção é a presença de um personagem que sempre tem uma participação mais do que especial em cada volume, sempre ajudando o casal de protagonistas e de alguma forma contribuindo para o final feliz deles. Em Os Bridgertons foi Violet e aqui este papel coube para Wulfric Bedwyn, o duque de Bewcastle.
Estas séries têm muitos aspectos em comum e um dos que mais me chama atenção é a presença de um personagem que sempre tem uma participação mais do que especial em cada volume, sempre ajudando o casal de protagonistas e de alguma forma contribuindo para o final feliz deles. Em Os Bridgertons foi Violet e aqui este papel coube para Wulfric Bedwyn, o duque de Bewcastle.
Bewcastle é o mais velho dos irmãos e um
dos homens mais ricos e poderosos da Inglaterra. As pessoas o temem não apenas
pela influência que tem, mas por seu jeito frio, distante, de poucas palavras e
nenhum sorriso. Não se enganem no entanto achando que ele não tem coração, ao
contrário, desde Ligeiramente Casados (#1) ele mostrou que é um
homem que faz qualquer coisa pelos irmãos e quebra até mesmo suas regras se for
para o bem deles. Claro que ele tenta não demonstrar emoções e sentimentos, mas
por trás daquela imagem austera temos um homem inteligente, generoso, que já
teve o coração partido e ainda assim anseia por algo mais, quem sabe uma paixão.
Eu sempre senti certa fascinação por
Bewcastle, por seu jeito reservado e enigmático. Ele é aquele tipo de personagem
que você precisa desvendar e a autora deixou os fãs da série com altas
expectativas pata este momento. Balogh foi extremante engenhosa ao colocá-lo no
último livro.
Bewcastle começa este livro em sua casa
pensando que cumpriu a missão de irmão mais velho, já que todos os irmãos estão
finalmente bem casados, com filhos e muito felizes. No entanto, a casa da
família, sempre tão movimentada, está vazia e pela primeira vez parece grande
demais. Para ajudar ele acabou de perder a amante de muitos anos e está
sentindo-se sozinho.
O rapaz, aos 35 anos, sempre evitou certos
compromissos tão apreciados por outros de sua classe, mas por sentir que precisa
se distrair do vazio que o cerca acaba aceitando passar uma temporada de duas
semanas no campo, na casa de uma família, e logo que tomou esta decisão percebeu
que sua vida nunca mais seria a mesma.
Wulfric Bedwyn conhece uma mulher bem
peculiar e bela, mas que não sabe se portar como uma dama e, diferente dos
demais, não o teme. Este fato por si só já o intriga e quando Christine ri dele é o suficiente para que entre em
seus pensamentos e mais tarde em seu coração.
Vamos então acompanhar o duque se dar conta
que está apaixonado por uma mulher desastrada, cheia de energia, iluminada e que
sabe como rir de si mesma quando necessário. O que falta em modos contidos na
moça, sobra em espontaneidade e vivacidade. Ela é a luz que faltava na vida de
Bewcastle e ele se lembra então que não é apenas um duque, mas também um homem.
Ele é Wulfric Bedwyn.
O romance é belamente construído e nos
convence de sua solidez e sinceridade, mas não pensem que acontece num piscar de
olhos, não mesmo. Ela não o quer e ele depois de tentar evitar o que sente
percebe que precisa tê-la ao seu lado e isso resulta em vários desastres,
vexames e rejeições. O tão poderoso duque não consegue demonstrar direito o que
sente e seu título não impressiona a moça. Parece até brincadeira, mas pela
primeira vez é possível imaginar um final de romance de época imprevisível, ou
seja, sem o final feliz.
Eu devorei o livro. Precisava saber o que
ele faria para conquistar Christine e também finalmente descobrir cada
particularidade deste homem. Afirmo que foi uma jornada prazerosa e cheia de
emoção e nunca imaginei que o duque me faria suspirar tanto e até mesmo derramar
algumas lágrimas ao se revelar. Ele é o mocinho perfeito, aquele que existe para
derreter nosso coração.
E Christine é uma protagonista forte, de
personalidade e mesmo que pareça não ser a mulher ideal para ser uma duquesa,
ela se mostra a mulher ideal para Wulfric. E não fui só eu que achei isso,
quando os casais dos outros volumes nos agraciam com sua presença, concordam que
o duque achou a oportunidade de ouro e vão tentar ajudar o casal a se entender.
Esta reunião de família foi com certeza um dos momentos mais emocionantes e
divertidos da obra, só perdendo mesmo para as cenas que Bewcastle resolve
revelar quem é o homem atrás do título.
Muitas vezes criamos expectativas demais
com o desfecho de uma série ou mesmo um personagem e nem sempre as mesmas são
atendidas, então quando são superadas é um grande presente. A série
Os Bedwins não apenas trouxe grandes
e maduras histórias de amor e personagens de personalidades marcantes, também
conseguiu em seu último livro trazer a melhor história e o romance mais
inspirador. Foi tudo tão lindo, bem apresentado e tocante. A trama foi delicada,
sensual, alegre, sensível e coerente. Foi possível rever os antigos casais e
ter a sensação de um segundo epílogo para todos e despedir-se de cada um do
jeito certo. Eu amei e este entrou para o rol dos meus livros queridos. Leiam e
se encantem! Arqueiro! Traga mais livros de Mary Balogh para nós!
Oi, Cida!
ResponderExcluirAinda não li essa série, mas agora que estou perto de ficar órfã dos Bridgertons, vou conferir essa.
Beijos
Balaio de Babados
Sorteio Dois Anos de Família Hallinson
Sorteio Três Anos do blog A Colecionadora de Histórias
Olá, tudo bem? Que bom que você gosto mesmo do livro, é tão maravilhoso quando isso acontece, né?! Adorei a resenha, com certeza lerei!
ResponderExcluirBeijos,
Duas Livreiras
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirNão li nenhum livro da série mas venho acompanhando as resenhas e a história me chama atenção, fico muito feliz em saber que o final foi tão bom e tão tocante. Espero ter oportunidade de ler a série um dia!
Obrigada pelo carinho. Um super beijo :*
Claris - Plasticodelic
achei um bom equilibrio entre as personalidades de Wulfric e Christine, sem falar que ela me deixou de queixo caido com sua ousadia e impertinência ao duque
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Eu gostei bastante desse livro. Um dos meus favoritos da série, com certeza. Muito legal finalmente ver o Wulfric tend o destaque que merecia.
ResponderExcluirBeijos,
Carissa
www.carissavieira.com.br
Oi Cida,
ResponderExcluirEu gosto do personagem desde o primeiro livro e não via a hora que seu livro fosse lançado, quero lê-lo assim que possível. Ótima resenha!!!
*bye*
Marla
http://loucaporromances.blogspot.com.br/
Oi Cida, como vai?
ResponderExcluirEu tive altos e baixos com esta série, conforme expliquei na minha resenha. Nem todos os livros me agradaram, mas antes de ler este, o livro da Freyja era o meu preferido. Ao começar a leitura desse, fiquei completamente encantada, tive a sensação que era outra autora escrevendo e viajei na leitura. Gamei no Wulf e amei o livro. Linda resenha.
Bjus
www.docesletras.com.br
Olá, Cida.
ResponderExcluirEu amei a série e esse ultimo livro fechou com chave de ouro. Acho que a história do duque era a mais esperado por todos. Cada vez que ele aparecia na história de um deles, ele sempre resolvia tudo com algumas palavras, por isso as minhas expectativas eram grandes. E amei o que li. A autora soube escolher uma pessoa perfeita para ele.
Prefácio
Oie Cida =)
ResponderExcluirEstou me controlando aqui para não passar esse livro na frente de todos os outros rs... mas como é o último livro da série e o Wulfric é o meu personagem favorito estou dando aquela bela enrolada. Tenho certeza que quando ler vou amar.
Beijos;***
Ane Reis | Blog My Dear Library.
Oi Ane! Eu enrolei também, não queria me despedir da série.
ExcluirBjos!!!