[Resenha] A Rainha Aprisionada

A Rainha Aprisionada
Título Original: The Caged Queen (Iskari #2)
Autor(a): Kristen Ciccarelli   
Editora: Seguinte                 Páginas: 376
Lançamento: 2019             ISBN:  9788555340840
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No segundo volume da trilogia Iskari, uma nova heroína entra em cena para lutar pela liberdade de seu povo ― e de sua irmã ― em meio a um conflito que apenas começou. Firgaard foi governada durante décadas por um rei tirano e manipulador, capaz de condenar povos inteiros apenas para aumentar seu poder. Depois de uma grande batalha, Asha, sua filha, conseguiu derrotá-lo. E, assim, Dax, o primogênito, assumiu o poder ao lado de Roa, sua esposa. Roa é uma forasteira vinda das savanas ― um território sob o domínio de Firgaard, que há anos é oprimido e está prestes a entrar em colapso. O maior desejo da nova rainha, mesmo sabendo que não é bem-vinda em seu novo lar, é mudar a vida de seu povo. O que ela não esperava era encontrar uma chance de alterar o curso do destino e trazer de volta à vida sua irmã gêmea, Essie, morta quando criança em um terrível acidente. O único obstáculo? O novo rei.
A Rainha Aprisionada é o segundo volume da trilogia Iskari, de Kristen Ciccarelli, publicada no Brasil pela Editora Seguinte. A trilogia fala sobre um reino de muitas lendas e que foi dominado através dos anos por tirania.

No volume um, Asha a filha do rei de Firgaard, lutou para recuperar as tradições de seu povo banidas pelo rei e também para destronar o pai tirano que governava. Ela foi bem sucedida, apesar de agora ser uma foragida e Dax, seu irmão, assumiu o trono. No entanto, o rapaz precisa de fortes aliados e para forjar uma aliança casou se com a herdeira de um povo nativo.

Roa é sua esposa e ambos estão seguindo rumo ao destino de governar uma nação de maneira mais justa, mas não parece algo possível quando a própria rainha não confia no rei que é seu marido. Nem como homem, nem como soberano.

Eu amei o primeiro livro, A Caçadora de Dragões. A mitologia de dragões apresentada na obra me fascinou, as intrigas políticas me deixaram inquieta e a protagonista ganhou toda minha admiração. Já neste segundo volume, a autora opta por fazer uma mudança radical, desde deixar de lados os dragões para trazer outra mitologia do povo de Firgaard, como trocar a protagonista. Apenas as intrigas políticas permaneceram e tonaram-se piores.

A obra é protagonizada por Roa e a cada página o leitor vai tendo conhecimento das razões que a levaram a se casar com Dax e toda a confusão que isso lhe causa. Roa é uma jovem que não consegue confiar no marido como homem e como rei e, ainda por cima, guarda muita raiva dentro de si pela injustiças cometidas pelo pai de Dax e por algo que ela julga ser culpa do rapaz.

A garota é uma pessoas com dificuldades de discernimento e por não ter coragem de confrontar o marido e outras pessoas quando necessário, acaba tirando conclusões sozinhas e nem sempre enxerga a verdade dos fatos. O que acontece é que a cada dia se afasta mais Dax, se torna uma pessoa amarga e, para meu desgosto, uma rainha tola.

Eu senti muita falta de Asha neste livro, ela retorna apenas nos momentos finais e mesmo que seja um injeção de energia na trama, não é a personagem central deste volume e por isso é Roa a peça decisiva. Já vou dizer que não gostei de Roa, ela me deixou nervosa demais por seu grande rancor, por suas desconfianças, por seu egoísmo e por ter agido como uma tola quase todo o tempo. Apesar de em partes algumas atitudes dela terem justificativa, na maior parte do tempo ela agiu sem pensar e sem maturidade. Eu acho que se ela se propôs a ser esposa de Dax e ajudar a reerguer o reino, o mínimo que ele merecia era um voto de confiança e um bom diálogo e não uma esposa que preferia confiar nos inimigos dele e fugir do que sentia. Roa mente para si mesma e para os outros.

Por outro lado, apesar de Dax não ter o mesmo espaço que a esposa na obra, ele faz valer cada uma de suas aparições e é um personagem maravilhoso, assim como a irmã Asha. O jovem é esperto, bondoso e sagaz. Eu fiquei admirada com suas manobras e acho que Firgaard vai encontrar nele um excelente rei.

Além da Dax ser um ponto positivo na obra, sua prima Safira também vem como uma excelente personagem e adianto que o terceiro volume será focado nela. A autora, mesmo tendo deixado a mitologia dos dragões de lado, assumiu outro grupo de lendas de Firgaard para trabalhar e estas são bem intrigantes e juntam-se bem a trama principal.

Em suma, A Rainha Aprisionada, é uma boa sequencia para a história do reino de Firgaard, mas não superou o primeiro volume para mim. A história permanece interessante e segue um bom fluxo de desenvolvimento, só que a diferença entre as protagonistas pesou para mim. Esta, no entanto, é minha opinião e você deve conferir e conhecer Roa. Vi que muita gente prefere ela a Asha, então é questão de opinião. No mais, não deixo de recomendar a série, pois é uma saga de fantasia muito boa.









6 comentários:

  1. Oi, Cida

    Você é a primeira pessoa que vejo dizer que este não superou o primeiro.
    O número de resenhas negativas do primeiro que li foi infinitamente maior e estou vendo o povi falar que este segundo livro é melhor.
    Quando eu li as resenhas negativas do primeiro acabei perdendo a vontade de ler, mas como vi que as histórias são independentes acho que vou dar uma chance para este segundo no futuro.

    Beijos
    - Tami
    https://www.meuepilogo.com

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  2. Oii Cida

    Segunda parte de trilogias é sempre complicado, parece que estanca e muitas vezes não tem o mesmo efeito no leitor do que o livro anterior ou o próximo e último, ainda assim eu gosto da proposta da série, parece ser bem legal. Só não gostei dessas capas nacionais, poxa, poderiam ter mantido as originais que estavam bem mais bonitas e adultas.

    Beijos, Ivy

    www.derepentenoultimolivro.com

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  3. Oi Cida,
    Eu gosto muito de dragões, gostaria de ler essa trilogia, mas vou esperar saber se o final é satisfatório, rs.
    Afinal, este não superou o primeiro livro, né? rs
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. Não conhecia a trilogia e adorei saber dos pontos tão positivos! Ficou a curiosidade. Resenha maravilhosa!

    semquases.com

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  5. Olá, Cida.
    Acho que é tudo questão de opinião mesmo. Eu não li o primeiro livro porque vi muitas resenhas negativas dele e agora só estava lendo resenhas positivas sobre esse livro e todo mundo falando que superou o primeiro. Só lendo para saber mesmo hehe.

    Prefácio

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  6. Oi, Cida!
    Mana, eu adorei esse livro! Achei ele muito superior ao primeiro. Asha nem fez falta pra mim, mas entendo seu ponto de vista.
    Beijos
    https://balaiodebabados.blogspot.com/

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