
O QUE É PIOR DO QUE SER ACUSADA DE UM ASSASSINATO? Quando Paris é encontrada em casa pela polícia, coberta de sangue, segurando uma navalha, e tendo logo atrás dela, na banheira, o corpo do marido, um dos seus primeiros pensamentos é a certeza de que será acusada de assassinato. Mas, apesar das circunstâncias, essa não é a sua maior preocupação. Agora, com a atenção indesejada da mídia, será apenas uma questão de tempo até que alguém do passado, que até então estava oculto, a identifique e destrua a vida que ela construiu com tanto esforço, além de acabar com qualquer esperança de futuro. Vinte e cinco anos atrás, outra mulher, Ruby Reyes, conhecida pela imprensa como a Rainha de Gelo, foi condenada por um crime semelhante ― com uma sentença de prisão perpétua ―, em um julgamento que atraiu a atenção de todo o país. Reyes conhece Paris muito bem, e inesperadamente acaba de ser libertada e ameaça expor todos os segredos obscuros dela. Sem chance de fuga, Paris fica diante dos eventos de seu passado sombrio, e terá de finalmente encará-lo de uma vez por todas. Porque pior do que uma acusação de homicídio é levar a culpa por dois assassinatos.
Paris é encontrada em casa pela polícia, segurando uma navalha, ao lado do corpo coberto de sangue do marido. Na mesma hora é presa e acusada de assassinato, mas ela afirma ser inocente.
Ruby Reyes é uma mulher condenada a prisão perpetua após ter assassinado o amante casado, mas conseguiu liberdade condicional e vai ser posta em liberdade.
Drew é um repórter investigativo que vai fazer de tudo para descobrir a verdade por trás da morte de sua grande amiga Joey.
Qual a ligação entre estes três personagens cercados de tanta violência e morte?
O Que Fazemos Nas Sombras é o terceiro livro que leio de Jennifer Hillier, autora de Pequenos Segredos e Nada Fica no Passado. E novamente encontro uma história cheia de segredos, personagens de caráter duvidoso e muito suspense. A autora não poupa esforços para deixar seu leitor curioso e chocado em igual medida, além de entregar uma trama cheia de armadilhas e sangue. Alerto para a abordagem de temas como violência doméstica, estupro, pedofilia, drogas e, claro, assassinato.
Hillier nos apresenta estes três personagens que aparentemente não têm ligação entre si e estão envolvidos em tramas de assassinato. Estes assassinatos são muito misteriosos e é óbvio que o que está sendo mostrado não é a verdade. Cada um esconde histórias sinistras e pode ser que quem é acusado como culpado, seja na verdade quase inocente.
Conforme a história deles vai sendo contada e algumas investigações executadas, o mistério sobre a ligação de Paris, Drew e Ruby vai sendo revelado, mas não antes de a autora mostrar como as vidas deles foram cercadas de tragédias, violência e muitas mentiras.
Paris é de longe a personagem mais complexa e principal elo de ligação entre eles. Ela tem uma vida toda construída sobre muitas farsas e o leitor não saberá de cara quem é ela e o que fez. Na verdade até a ultima página essa mulher vai guardar segredos.
A autora tem como marca registrada criar personagens muito duvidosos, que agem de maneira pouco convencional quando precisam salvar a pele. É sempre complicado julgá-los e determinar se agiram errado ou não. Quando sabemos o que os levou a tomar certas decisões, ficamos refletindo que talvez aquela fosse a única saída, ainda que a mesma sempre contrarie a lei.
Eu tendo lido outros livros dela, desta vez matei facilmente todas as charadas propostas e os segredos ao redor de cada personagem. Inclusive desvendei logo quem havia cometido os assassinatos. Acredito que quem ainda não conheça a mecânica desta autora, não vá sacar logo, mas no meu caso me senti o próprio Sherlock Holmes.
Ainda assim, mesmo tendo descoberto, não consegui largar o livro e senti muitas emoções durante a leitura. A autora possui uma narrativa envolvente, que choca e nos leva sempre a pensar sobre certo e errado. Eu acho fascinante e recomendo.
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirGostei muito de Nada Fica no Passado, então certamente vou levar essa dica em consideração. Senti muuuito essa vibe de "personagens duvidosos" no outro livro, então já sei o que esperar nesse sentido. Você realmente vê que não existe ninguém 100% bom, né? Acho isso beeem instigante, inclusive, dá vontade de desvendar as verdades dos personagens haha!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oiee Cida, tudo bem?
ResponderExcluirConfesso que ainda não conhecia este livro, mas você me deixou curiosa com sua resenha, pois aparentemente os três vão ter uma relação nesta história mais do que pensamos.
Vou anotar para conhecer mais a escrita da autora e claro poder ler os livros dela que também mencionou, porque são de um gênero que gosto bastante.
Beijinhos, Tham
4 You Books Mania