[Resenha] O Efeito Graham

O Efeito Graham
Título Original: The Graham Effect (Campus Diaries #1)
Autor(a): Elle Kennedy
Editora: Paralela                  Páginas: 416 
Lançamento: 2024               Romance, Drama
Tradução: Alexandre Boide
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Será que uma brilhante jogadora de hóquei consegue sair da sombra do pai famoso, ganhar uma medalha e ser escalada para a seleção, mantendo o foco e sem perder seu coração no processo? Acompanhe a história viciante e cheia de surpresas de Gigi, filha do casal protagonista de O acordo. Gigi Graham tem três objetivos na vida: se classificar para a seleção nacional de hóquei feminino, ganhar uma medalha olímpica e, finalmente, sair da sombra do pai. Para isso, ela precisa de ajuda - alguém que a treine, que a faça ultrapassar seus limites… Alguém como Luke Rider, o novo capitão do time de hóquei da Universidade Briar. Só tem um problema: Luke é antipático, cabeça-dura, presunçoso e insuportavelmente sexy. Assim como Gigi, ele é um esportista brilhante. Mas, ao contrário dela, ele é conhecido por ter um mau comportamento e um passado nebuloso, cheio de boatos não esclarecidos. Gigi sabe que deve se concentrar em seus treinos, e tenta ignorar a conexão arrebatadora que sente sempre que está perto dele. Será que negar o amor é um jogo possível? Aparentemente, nem a mais obstinada jogadora de hóquei está preparada para ganhar essa.

O Efeito Graham é o primeiro volume da série Campus Diaries, de Elle Kennedy, publicada no Brasil pela Paralela. É uma prova do quanto a autora ama escrever sobre o hóquei universitário e a faculdade de Briar

Esta série se passa no mesmo ambiente das séries anteriores de Elle, Amores Improváveis e Briar U, só que diferente das outras que se passavam na mesma época, agora a autora resolveu dar um salto no tempo e trazer uma nova geração de personagens. A protagonista deste novo livro é Gigi Graham, a folha de Graham e Hannah, protagonistas de O Acordo.

Gigi é jogadora de hóquei da universidade de Briar, assim como o pai. Ela sonha em ser escolhida para a seleção olímpica de hóquei, mas não é algo fácil de acontecer. Para melhorar seu jogo ela faz um acordo com Luke Ryder, um excelente jogador de hóquei do time masculino. 

Ele deseja muito fazer parte de um programa de treinos do pai dela, só que Graham não gosta muito do rapaz. Então Gigi vai elogiar Ryder para o pai, enquanto Ryder ensina á ela um truque ou dois.

Seria fácil se fosse só isso, mas há um outro problema, Ryder faz parte do grupo de jogadores/alunos da faculdade Eastwood, que faliu e foi incorporada por Briar. E para o pessoal de Briar, ele e seu time, são o inimigo. O acordo dos dois assim é mantido em segredo, para evitar mais confusão. E segredo sempre é combustível para incendiar um bom romance. 

Para quem leu as séries anteriores vai estar bem confortável com o ambiente da história e vai também se deliciar ao reencontrar os antigos protagonistas e saber como estão suas vidas. No entanto, por mais que exista a ligação com as outras histórias, O Efeito Graham caminha com suas próprias pernas e pode ser lido sem ler os outros livros. É uma história gostosa de ler, com um desenvolvimento todo seu e um novo casal cheio de energia. 

Gigi é filha de um ícone do hóquei, mas quer crescer por si mesma, sem pegar carona no sucesso do pai. Ela teve uma vida privilegiada, mas não podemos negar que realmente se esforça e luta pelo que quer. Isso me fez admirar a garota e gostar de sua personalidade. Além disso é aquela pessoa de personalidade animada, mas sem forçar a barra e ser brilhante demais. 

Ryder é o oposto, não na questão de ser um jogador esforçado, nisso eles são iguais, mas no tocante a não ter tido uma vida fácil, nem ter tido família bem estruturada como a de Gigi e apoio na carreira. E tudo isso contribuiu para ele ser uma pessoa reservada, calada e até um pouco ranzinza. No entanto, é honesto e direto. Amei esse seu jeitão mais sério.

De começo não há uma ligação entre ambos e a autora desenvolve bastante suas jornadas individuais. Só quase na metade da história, quando vão treinar juntos, é que o clima entre eles vai sendo tecido e as coisas vão aquecendo. Eu gostei essa demora para o lance começar, pois o impacto do momento que as engrenagens começam a girar não teria sido tão grande se desde o primeiro encontro os dois tivessem se sentido atraídos um pelo outro. 

Apreciei esse ritmo lento para o romance, que de começo é mais algo casual que vai mudando aos poucos. Assim convenceu e as partes picantes não ficaram ali só para apimentar a história e sim como parte de um algo maior. A autora sabe encaixar o hot em suas histórias e eu que até fujo de romances mais picantes, curti essa formula dela. Há história além da pegação e uma história que trabalha o casal e também os personagens de maneira individual. 

O gostinho de proibido da relação deles, as interações maduras e o foco em suas carreiras são empolgantes. Eu queria ver final feliz, mas também queria vê-los conseguindo chegar onde queriam como jogadores. 

E o romance não é fácil, transformar um lance casual em algo sério precisa de tempo. No entanto, com a presença do grupo de amigos, de vários desafios e muitas revelações, a jornada é muito boa de acompanhar. 

Elle pode até ter repetido a receita, mas funcionou bem e recomendo a série para que sente saudades dos livros anteriores dela e para quem quer conhecer esse universo de Briar e hóquei. Quero logo volume dois, com os amigos de Gigi e Ryder. 


5 comentários:

  1. Não conhecia, mas vou levar a sugestão!

    Beijinhos

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  2. Até agora eu só li um romance envolvendo hóquei, e foi Manual da conquista imperfeita, se não conhece, recomendo muito! Vou colocar essa indicação na lista para quando estiver em busca de algo diferente envolvendo romance e esporte.

    Garota do 330

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  3. Oieee Cida, tudo bem?

    Eu estou louca para ler este livro e depois da sua resenha me deixou com mais vontade ainda! Gostei das suas considerações e anotado para ler!

    Beijinhos, Tham
    } 4 You Books Mania

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  4. Oi Cida, tudo bem?
    Esses romances hot contemporâneos não fazem muito a minha cabeça, infelizmente não consigo me interessar muito. :(
    Contudo, fico feliz que a experiência tenha sido positiva e que, mesmo repetindo a fórmula, a autora tenha conseguido trazer um casal que convence e cativa.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  5. Legal saber que a escritora desenvolve bem os personagens individualmente, isso é muito importante. Parece ser uma história envolvente. Mesmo a ideia da história "se repetir" parece um ótimo romance para o final de semana.

    www.vivendosentimentos.com.br

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