A Ilha dos Mortos(As Crônicas dos Mortos #4)
Muitos anos se passaram desde que a maior colônia de sobreviventes do Apocalipse zumbi se transferiu para Ilhabela. Com o tempo, eis que surge uma evolução dentre os próprios mortos- vivos: os zumbis estão mais selvagens, ágeis e violentos... Este livro traz o surgimento de uma nova era, cruel e implacável, em que a perseverança dos sobreviventes e seus líderes será testada de forma muito diferente. Um livro cheio de reviravoltas, movimentos bruscos, cenas impensáveis.
A Ilha dos
Mortos é o quarto livro da série As
Crônicas dos Mortos, do autor Rodrigo de Oliveira, publicada pela Faro. Quem viu minha retrospectiva de 2018 sabe
que esta série foi uma das minhas melhores descobertas do ano passado e
pretendo, nas próximas semanas, concluir a leitura.
O volume três, A Senhora dos Mortos, trouxe a grande vilã da saga. Jezebel veio para mostrar que ainda não
conhecíamos todo tipo de zumbis e foi o pior pesadelo do casal de protagonistas
Ivan e Estela. Os dois haviam organizado uma grande
comunidade de humanos sobreviventes do apocalipse zumbi em uma cidade do
interior de São Paulo e acreditavam que poderiam recuperar nossa espécie pouco a
pouco, mas Jezebel com sua mente brilhante e sádica, marchou pelo Brasil atrás
deles e os obrigou a destruir tudo aquilo que haviam construído. Agora, nesta
sequencia, vamos ver o que veio depois do grande ataque da vilã.
Em A Ilha dos Mortos o autor nos leva para
Ilhabela, o novo refúgio dos sobreviventes. Desta vez a trama avança
praticamente em trinta anos e Ivan já um homem de idade, seus filhos cresceram e
lhe deram netos. Ele ainda é o grande líder dos sobreviventes, uma referência neste mundo de zumbis e humanos, mas não está mais na luta diária contra as
criaturas. Este papel agora cabe a Matheus, seu filho de sangue que conta com a
ajuda dos irmãos adotivos que ganhou conforme os pais foram adotando as crianças
que ficaram órfãs ao longo da saga.
Eu não imaginava este avanço de tempo,
achei que depois do último combate com Jezebel, nós fossemos ver toda a luta de
Ivan para se estabelecer outra vez e fiquei surpresa ao me deparar com ele já
estabelecido e com idade tão avançada. Admito que é legal ver a evolução, mas
também bate uma pequena tristeza por não vê-lo mais na batalha e cheio de ideias
ousadas e mirabolantes. No entanto, cedo ou tarde, ele acaba aprontando das suas
peripécias que salvam o pessoal.
Este volume veio cheio de surpresas e
reviravoltas, contudo, o que mais choca são as perdas significativas. É claro
que com o passar dos anos as pessoas iam perecer, mas não imaginei que não fosse
ser apenas por causa de zumbis. Vamos ter outras formas de morte, algo que vem
para se juntar a um tema tratado em livros anteriores e que o autor havia
deixado em pausa.
Isso é algo a ser salientado, Rodrigo
aborda vários e vários assuntos na série e nem todos ele aprofunda quando
surgem. Ele deixa no ar, instigando o leitor e depois retoma atando aquela ponta e dando mais consistência para a trama. Criatividade não falta para o
autor e sentimos a cada linha lida o cuidado que teve ao elaborar sua saga, a
preocupação em manter a evolução constante e o gosto por fazer o leitor se
apegar aos personagens para depois destruir nosso coração e… quem sabe… nos dar
esperança novamente.
Então, se você for ler, saiba de antemão
que personagens de muita importância vão ser dizimados e não nego que este
volume me levou as lágrimas, em especial com uma morte que ocorre logo que o
pessoal vai viver em Ilhabela. Esqueci de mencionar, que embora tenha este
avanço no tempo, temos flashbacks do passado para explicar como foi a
construção da nova comunidade de sobreviventes.
E enquanto muitos morrem, entram novos
personagens que darão seguimento ao que vai acontecer nos próximos volumes
e também vamos rever alguns que se recusam a morrer. Novas batalhas surgirão e
os resultados serão catastróficos. Este livro, com certeza, tem o final mais
desesperador e que mostra que os zumbis não são a maior ameaça a
humanidade.
Em suma, um livrão e uma história de
arrepiar. Eu amei fazer esta leitura, sofri demais e sigo em frente curiosíssima
para saber o que Rodrigo de Oliveira vai apresentar no final. Será que a
humanidade vai escapar?
Não fala para mim que já viu tudo sobre
zumbis antes de conferir As Crônicas dos Mortos. Leia e depois vem aqui bater um
papo.
Oi, Cida! Tudo bom?
ResponderExcluirEu não curti muito o primeiro volume da série, então acabei não dando seguimento. Vi vários elogios ao que o autor fez com o desenvolvimento da história, mas algo nos personagens não me agradou :/
Beijos,
Denise Flaibam.
www.queriaestarlendo.com.br
Oi Cida,
ResponderExcluirSó vejo elogios sobre essa série do autor.
Qualquer hora me aventuro com as histórias dele.
Bjs e uma boa semana!
Diário dos Livros
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Oi Cida,
ResponderExcluirEsse volume é um misto de emoções mesmo. O final é angustiante.
Gostei muito da organização dele pra encerrar a saga do C. Colinas.
até mais,
Canto Cultzíneo
Oi Cida! Autores que matam sem dó.... é um série que preciso me preparar, ainda mais com reviravoltas rsrsr Que bom que vc curtiu!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Olá, Cida.
ResponderExcluirQuando peguei esse livro na mão e vi que tinham se passado tantos anos, acabei deixando ele de lado até no final do ano passado quando resolvi ler o resto da série. E doeu muito a morte que você está falando porque era minha personagem favorita. Mas vida que segue e desse livro em diante as coisas foram ficando mais cruéis e vemos até onde vai a maldade humana.
Prefácio
Oi, Cida!
ResponderExcluirMenina, amo e odeio morte de gente importante. É bom pra gente sentir alguma coisa, mas é tão ruim quando é um personagem favorito.
Beijos
Balaio de Babados