Editora: Rocco Páginas: 320
Lançamento: 2017 ISBN:9788581227092
Aclamado pela crítica e há mais de 30 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, A mulher na cabine 10 estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo, na melhor tradição de Agatha Christie. No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.
Este é o segundo livro de Ruth Ware que leio e posso afirmar que se eu
pudesse ser uma protagonista de uma história, não ia querer ser nenhuma das de
Ware.
Calma!!! A história é muito boa,
daquelas que você senta para ler e não quer deixar de lado. O que acontece é que
a autora, ao menos dos dois thrillers dela que li, adora fazer suas
protagonistas passarem por maus bocados. Não é algo do tipo um pneu furado ou um
coração partido, é algo mais do tipo fatal. Sinceramente não há como saber se
elas ainda estarão vivas na última pagina.
Laura
Blacklock é uma jornalista de turismo. Seu sonho era ser do ramo
investigativo, mas acabou seguindo por outro caminho e hoje está de frente para
a maior oportunidade de sua carreira. Laura vai cobrir a viagem inaugural de um
navio de luxo e, dependendo da matéria, poderá ir longe onde trabalha. No
entanto, as vésperas da viagem o apartamento dela é invadido por um assaltante e
aquilo a fragiliza enormemente.
Laura passa a ter dificuldades para dormir,
tem brigas acaloradas com o namorado (coitado, era um santo para aguentar) e
quando embarca no navio não tem o desempenho esperado. Ela não consegue
trabalhar e ao achar que testemunhou um crime na cabine ao lado da sua, ela
surta. Não fica maluca, apesar de as pessoas insinuarem isso, já que segundo ela
havia uma mulher na cabine 10 e a mesma poderia ter sido atacada. O único
problema é que apenas ela, SÓ ELA, viu essa mulher. Tenso e incerto do inicio ao
fim.
Antes de mais nada preciso dizer que Laura
é uma pessoa difícil de lidar e em praticamente noventa por cento do tempo eu
torci contra ela, se não isso, ao menos senti vontade de dar uns tapas na
mulher. Eu até entendo seu trauma e tudo mais, mas a forma como Laura tratava as
pessoas não era agradável e eu achei a personagem grosseira, nada bem humorada e
rude.
Então, mesmo sabendo que havia algo errado
no navio, eu não acreditava muito. Eu não conseguia ficar do lado da Laura. Além
disso, ela tem problemas psicológicos e bebe mais do que deve, assim o leitor
fica na dúvida sobre a confiabilidade de suas afirmações sobre o que viu e sobre
a tal mulher.
Gente! É uma viagem cheia de percalços e
muita gentileza fingida. As pessoas a bordo do navio são dissimuladas e vendem
uma imagem de fantasia, não quem são na vida real. A Laura, mesmo nada confiável, é ela mesma o tempo todo e acaba só tendo decepções com isso. O
suspense no qual ela está envolvida não se revela fácil e não consegui de fato
descobrir o que estava acontecendo.
Eu sei que ela tinha boas intenções, mas eu
teria seguido meu caminho e ficado longe de tanta confusão. Vocês não fazem
ideia do que ela sofreu por conta de desejar fazer justiça.
Assim como em
Um Bosque Muito Escuro, a autora nos faz roer as unhas e sentir
desespero junto com seus personagens. Ware cria momentos de pura tensão, vívidos e cruéis. Eu fechei ambos os livros dela me perguntando se há um pouco de
psicopata em cada pessoa, bastando um estopim para disparar ações que não levam
em consideração a vida e sim as próprias necessidades.
Em suma, se você gosta de um bom suspense
com aquele drama psicológico, eu recomendo esta obra.
Oi Cida!
ResponderExcluirNão conhecia o livro ainda! Tem livros que a gente não quer de jeito nenhum entrar no livro, né? Gostei da sua resenha, parece ser bom!
Beijos,
Sora | Meu Jardim de Livros
Oi, Cida!
ResponderExcluirPelo que você falou da Laura já sei que não vou gostar dela. Odeio personagens que se utilizam de traumas para ser rude com as pessoas.
Beijos
Balaio de Babados
Oi Cida,
ResponderExcluirQue vergonha... Não conhecia a obra! Acredita?
Bom, não faz muito meu estilo, mas mesmo assim, parece uma obra tão boa que fiquei interessada.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirGostei da resenha sincera!
Mas o enredo não me chamou muito a atenção, infelizmente. :( Esse título vou passar.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi Cida,
ResponderExcluirTem personagens que dá vontade de dar uns tapas mesmo rsrs.
Esse mistério todo me ficar curiosa para saber mais da história, apesar de não ser m gênero que costumo ler.
Bjs e um bom Domingo!
Diário dos Livros
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Mulher, fiquei doida de vontade de conhecer.
ResponderExcluirNão li nenhum dos dois, mas vou comprar ambos pra me aventurar também. Amei a resenha. Quero muito conhecer Laura...
Bjks
Eita Cida que eu tb nao ia querer ser protagonista dessa autora rsrsrsrs cruzes hehehehe eu imagino que com tantos problemas vc realmente tenha roído as unhas!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
até eu que fujo de livros assim fiquei bem curiosa pelo desenrolar da trama, eu leria com certeza
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Oie Cida =)
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas apesar do desenvolvimento da personagem principal ter falhado um pouco, a história como um todo me pareceu interessante. Se tiver uma oportunidade vou dar uma chance, afinal preciso sair da minha zona de conforto literária rs...
Beijos;***
Ane Reis | Blog My Dear Library.