[Resenha] Revolta em Nova York

Revolta em Nova York
Título Original: Last Descendants (Assassin's Creed: Last Descendants #1)
Autor(a): Matthew J. Kirby
Editora: Galera Record         Páginas: 252
Lançamento: 2016               ISBN: 9788501107701
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Assassin’s Creed está de volta com uma novíssima história da antiga guerra entre Assassinos e Templários, dessa vez nos dias de hoje. O jovem Owen finalmente tem a chance de limpar a honra do pai, que morreu na prisão, acusado de um crime que o garoto tem certeza de que ele não cometeu. Por meio do Animus, máquina que permite quem a usa viver as memórias dos seus antepassados, o lendário Tridente do Éden é revelado. Duas organizações secretas, a Irmandade dos Assassinos e a Ordem dos Templários, estão em guerra há séculos e não irão descansar enquanto não tiverem esse artefato sob seu poder. Logo, Owen percebe que a única forma de permanecer a salvo é encontrando o Tridente antes de todos. Ele e outros jovens partem numa jornada dentro de uma memória que dividem, em seu DNA: a Nova York de 1863, em meio aos motins que tomaram a cidade naquela época. O grupo será testado pela violência das pessoas em meio à revolta, e tudo sem poder interferir nas injustiças e crueldades que presenciam. Afinal, o passado já está escrito. O que nenhum deles sabe é que sua experiência com o passado terá grandes implicações no presente. E aqui que o futuro é incerto. Tudo pode acontecer.
Revolta em Nova York é o primeiro volume da duologia Assassin's Creed: Last Descendants, de Matthew J. Kirby, publicada no Brasil pela Galera Record. A Editora publica também outra série voltada para este universo, mas de autoria de Oliver Bowden.

Owen viu seu pai ser preso e condenado, mas para ele foi um tremendo engano e está disposto a provar que o pai era inocente. Há um certo homem – Monroe - que trabalha em sua escola e possui um Animus, uma máquina que coleta o DNA das pessoas e acessa memórias passadas. Não memórias desta pessoa e sim de seus antepassados. É como uma viagem no tempo por uma gota de sangue.

Owen pede que seu amigo Javier vá com ele encontrar o tal homem dono do Animus e fica frustrado ao saber que para o que precisa a máquina não pode ajudar. Mesmo assim, instigados por Monroe, os dois garotos aceitam usar a máquina e acabam descobrindo  algo que pode despertar o interesse de dois grupos que há muito tempo mantem uma disputa de vida e morte: os Templários e os Assassinos. Deste dia em diante Javier e Owen passam a ser seguidos e descobrem que seus antepassados foram pessoas bem ilustres.

No universo de Assassin's Creed há uma busca secular por peças que compõe um artefato poderoso. O Tridente do Éden é o objeto mais desejado pelos Assassinos e pelos Templários e estes dois grupos argumentam que vão usá-lo de maneira correta. O fato é que o objeto em questão dá muito poder a quem o possuir e sinceramente algo assim não deveria nem existir, quanto mais ficar com um destes grupos.

Você pode ficar dividido e não saber quem está certo nesta contenda, eu sou time dos Assassinos e desde que havia lido Submundo em 2015 estava sedenta por mais deste universo. Eu senti uma mudança considerável de uma série para outra, o texto de Oliver Bowden é mais maduro, assim como seus personagens. Já está nova série é bem mais adolescente. Há conteúdo histórico em ambas, só que em Last Descendants não é tão aprofundado.

Esta máquina permite viver aventuras bem loucas e Owen, Javier e mais um grupo de jovens reunidos por Monroe vão aceitar participar das simulações para achar o artefato. O que achei bem legal foi saber que estes adolescentes são descendentes não apenas dos Assassinos, mas também dos Templários e ver a nova geração trabalhando junta foi bem interessante. 

Mas não pensem que a paz reina na trama, os Templários estão ali querendo ganhar esta disputa e vão usar dos mais ardilosos artifícios para atingirem seus objetivos. E isso garante cenas de muita ação e perigo. Ainda permite que a trama dê reviravoltas e abra espaço para que a história fique mais complicada daqui em diante. Owen está num dilema e para ficar vivo terá que tomar grandes decisões.

A participação dos Assassinos foi bem pequena no balanço geral, mas há indícios que uma determinada moça vá ser uma importante adição para esta ordem e torço para que no próximo volume Eliza tenha uma participação maior. Torço também para que Owen consiga descobrir se o pai é ou não culpado e claro, para que os Assassinos deem um belo chute nos Templários. 

Revolta em Nova York é um bom começo para a série e pode agradar bastante o leitor que deseja algo mais leve e ágil para mergulhar em Assassin's Creed. É um texto leve, descontraído e flui muito bem. Recomendo.

Agora em 2017 temos o filme voltado para o universo de Assassin's Creed. Será que é legal?



9 comentários:

  1. Oi, Cida!
    Eu só li os dois primeiros livros da série do Bowen. Achei as histórias bacanas, mas fui perdendo o interesse ao longo dos anos.
    Estou super ansiosa para o filme.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  2. eu não sou muito a vibe desses livros, mas agradeço pela excelente resenha, como sempre
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  3. Olá,

    Não conhecia a série, mas tem uma premissa muito interessante, daquelas que te prendem do início ao fim. Parece ser uma obra com muita aventura e fiquei bem curiosa para conhecer a história completa. Sua resenha está maravilhosa, Parabéns!

    Beijos,

    Gnoma Leitora

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  4. Oi Cida,
    Não li nada dessa série ainda, vi que o filme 1 está nos cinemas.
    Quero ver se vou conferir em breve!
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com.br/

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  5. Oi Cida!! Não li nada da série, mas sempre bons comentários sobre ela. Bom saber que o primeiro volume começa bem! Não imaginava que poderia ser um texto leve, gostei disso!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  6. Oi Cida! Eu tenho vontade, mas ainda não li nadica dessa série.
    Quero ler antes do filme.
    Beeijos
    http://lua-literaria.blogspot.com.br/

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  7. Oi Cida, tudo bem?
    Não costumo ler muitos livros de jogos, e como nunca joguei Assassin's Creed, acho que não leria. Mas a trama dos jogos/livros parece bacana, e ambientação também!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  8. Olá, Cida.
    Isso que você falou dessa série ser mais adolescente do que a outra eu percebi já pela capa hehe. Não sei se leria os livros porque acho que são muitos hehe. Mas pretendo assistir o filme, vai que eu goste muito, dai vou ter que ler hehe.

    Prefácio

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  9. Eu tenho os três primeiros volumes da série do Oliver Bowden, não sabia que havia outra série ambientada nesse universo. Sou fascinada pela mitologia na qual a Ordem dos Templários está envolta, fico me perguntando se essa série que coloca eles como vilões vai consegui me convencer. Aaaah esse universo do fim da Idade Média e inicio da Idade Moderna não cansa de instigar os autores. #Adoro

    #DoQueEuLeio

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