[#ReadChristie2024] A Casa do Penhasco

A Casa do Penhasco
Título Original: Peril at End House   
Autor(a): Agatha Christie
Editora: L&PM                      Páginas: 224
Lançamento: 2011               Crime, mistério
Tradução: Otávio Albuquerque 
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Uma semana de férias no ensolarado litoral da Cornualha... Esse parecia ser o cenário perfeito para coroar o fim da brilhante carreira do detetive Poirot, ao lado de seu inseparável companheiro, o capitão Hastings. No entanto, o clima de tranquilidade é quebrado quando eles conhecem a srta. Buckley, uma jovem de ar rebelde e herdeira da Casa do Penhasco, que diz ter escapado da morte diversas vezes nos últimos dias. Seriam meros acidentes? Ou haveria alguma explicação sinistra por trás disso? Empolgado, Poirot decide abandonar os planos de aposentadoria e volta à ativa para mais um intrigante caso que testará todas as suas habilidades.

E chegamos ao quarto livro do desafio #ReadChristie2024 que este ano propõe aos leitores ler livros de Agatha Christie através das décadas. Os três primeiros livros foram das década de 20 e agora entramos nos anos 30. 

O livro principal sugerido para o mês foi Assassinato na Casa do Pastor, mas como eu li esse faz pouco tempo e também conferi a adaptação, optei por ler um que eu não lembrava quase nada. Então o livro do mês foi uma das alternativas sugeridas, A Casa do Penhasco, esse protagonizado por Poirot novamente. 

Neste livro Poirot está de férias ao lado de seu fiel amigo Hastings e se depara com uma jovem que vem sofrendo inúmeras tentativas de assassinato, embora ela ache que são apenas acidentes. O detetive, já aposentado, resolve assumir mais este caso. Ele não pode ficar de braços cruzados enquanto um assassinato pode acontecer. 

O legal de ter escolhido esse livro foi que aqui tudo indica que o caso anterior de Poirot foi o do Trem Azul, exatamente o livro que li em março e assim foi como seguir cronologicamente os passos do detetive. 

Este livro mostra mais uma vez como a escrita de Agatha só melhorava a cada nova obra. Lendo nesta sequencia de décadas, o leitor percebe como ela foi ficando mais astuta e nos enganando de maneira mais ousada. 

Então nos deparamos com uma situação nova, desta vez não a investigação de um assassinato logo de começo e sim a investigação de causas/motivos para que isso ocorra e uma forma de evitar a tragédia. 

Poirot fica meio sem chão e foi divertido vê-lo por mais de uma vez não tão seguro de si, vivendo um momento de gato e rato e, pasmem, sendo quase que tapeado. Ele que é o personagem de Agatha mais convencido de seu talento e inteligência, foi obrigado a pegar caminhos errados mais de uma vez. 

No entanto, ele é um grande detetive e conseguiu reverter a situação. Para mim a reviravolta final, quando ele reuniu todos os suspeitos em uma sala e revelou toda a trama, foi simplesmente de tirar o chapéu. Eu que achava que tinha sacado todos os truques, vi que nem de longe tinha passado perto do verdadeiro truque do assassino e seus motivos. 

E eu amo essas cenas de reunião de suspeitos, onde todo mundo fica olhando um para a cara do outro e Poirot vai revelando todos os segredos, nunca é apenas o crime que vamos desvendar. 

É uma história brilhante, que difere de outras da autora quando descobrimos quem é culpado. Eu havia lido há muitos anos, e salvo lembrar do cenário, não lembrava mais nada. Novamente fui tapeada. Adorei reler e recomendo. 

Confira as resenhas dos outros livros do projeto. 

Janeiro: O Misterioso Caso de Styles    Fevereiro: O Adversário Secreto

Março: O Mistério do Trem Azul




3 comentários:

  1. Oi
    que bom que está gostando da leitura, eu sempre falo mais preciso ler algum livro dessa autora, esse tem pouca página deve ser uma leitura rápida.

    https://momentocrivelli.blogspot.com/

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  2. Eu acho o máximo cena em que todos os suspeitos ficam de frente um para o outro também. Cria toda uma tensão. Espero algum dia ter oportunidade de ler os livros da Agatha. Ultimamente estou numa ressaca literária forte. Não temo lido muito.
    Beijos

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  3. Oi Cida,
    O Poirot não tira férias NUNCA, coitado! Hahaha... inclusive se eu estiver de férias em algum lugar, ou viajando, e encontrar com ele, vou embora o mais rápido possível porque já sei que um crime vai acontecer.
    Eu gosto das histórias que ele investiga, talvez por me lembrar um pouco do jeito do Sherlock esclarecer as coisas fazendo tudo parecer muito simples. Ainda não li esse livro, mas fiz uma lista com todos os do detetive que quero ler e esse está nela.

    Até breve;
    Helaina (Escritora || Blogueira)
    https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
    https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)

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