[Resenha] A Pena Mágica de Gwendy

A Pena Mágica de Gwendy
Título Original: Gwendy's Magic Feather (The Button Box #2)
Autor(a): Richard Chizmar, Stephen King
Editora: Suma                        Páginas: 352
Lançamento: 2022                 Suspense
Tradução: Regiane Winarski
||Compre||     ||Skoob||  ||Goodreads||

 

Na emocionante sequência de "A pequena caixa de Gwendy", best-seller do New York Times escrito por Stephen King e Richard Chizmar, Gwendy é convocada de volta a Castle Rock após o misterioso reaparecimento da caixa de botões. A pacata cidadezinha que esconde segredos obscuros e macabros está prestes a despertar outra vez. Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine, durante a última tempestade de inverno. Agora, o xerife Norris Ridgewick e sua equipe estão em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas. Aos trinta e sete anos e morando em Washington, DC, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser quando passou o verão se exercitando na Escadaria Suicida de Castle Rock. Naquele verão, ela foi incumbida ― há quem diga amaldiçoada ― de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto. Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa ― nem mesmo para o marido ―, até que, um dia, ela ressurge. Motivada pela inusitada reaparição do objeto e pelos desaparecimentos preocupantes em sua cidade natal, Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas. Com uma prosa lírica de tirar o fôlego, o livro nos leva a pensar: nossas vidas são controladas pelo destino ou pelas escolhas que fazemos?

Oi! Aqui é a Jo! Vem abrir esta caixa comigo outra vez!

Pena Mágica de Gwendy é a sequencia de A Caixa Mágica de Gwendy, mas diferente do livro anterior escrito a quatro mãos por Stephen King e Richard Chizmar, este aqui é inteiramente escrito por Chizmar e apenas o prólogo é de King.

No prólogo King conta como a história de Gwendy surgiu na sua cabeça na época em que ele estava trabalhando na Trilogia Bill Hodges e como ele escreveu as primeiras páginas com muito gás. No entanto, a disposição inicial arrefeceu e Gwendy ficou em uma pausa que parecia ser eterna. 

Quando Chizmar o contatou sobre uma parceria, King lembrou de Gwendy e ambos terminaram o livro que considero um dos meus favoritos do autor.

Gwendy na adolescência teve um encontro inesperado com um homem de chapéu preto. O desconhecido lhe presenteou com uma estranha caixa cheia de botões e alavancas. As alavancas forneciam prêmios e os botões desastres inesperados. Quem tivesse a caixa detinha um enorme poder em mãos.

Na época Gwendy colheu benefícios e também desgostos quando, em uma única vez, apertou um botão. Ela teve uma adolescência marcada por sucessos e tragédias e no final conseguiu devolver a caixa para o homem do chapéu. Fim de história até ali, ao menos foi o que pensamos.

Esta sequencia vem para mostrar que a jornada de Gwendy, da caixa e do homem do chapéu está longe do fim. Hoje a personagem é uma mulher madura, a mais jovem congressista na Casa Branca, com uma vida bastante estável. Até que, perto no Natal, a caixa reaparece e Gwendy fica atordoada e apavorada.

Ele sabe o que a caixa pode fazer, mas não o que esperar. Se um dia coisas boas aconteceram, ruins aconteceram em igual medida e Gwendy não sabe se desta vez a caixa vai ajudar ou prejudicar. 

Sem saber como agir, coloca a caixa nas malas e volta para Castle Rock, sua cidade natal onde passará as festas de final de ano com a família em meio de uma investigação de sequestros de garotas adolescentes.

Não nego que fiquei surpresa com a ausência da mão de King na história, mas felizmente Chizmar soube manter a história interessante e proporcionar ao leitor uma nova e empolgante aventura de Gwendy.

A história possui boa dose de mistério, tanto na questão do desaparecimentos das garotas que Gwendy insiste em ajudar a desvendar, como no impacto que a volta da caixa vai causar. 

Admito que o mistério ao redor da caixa foi o que mais me prendeu, pois a aura ao redor do objeto é bem sombria e muito intrigante.

Não dá para prever o que acontecerá, mas nem de longe pensei que a caixa fosse de alguma forma dar poder à Gwendy e não apenas lhe fornecer mudanças. Nem imagino o que a protagonista poderá fazer agora e acredito que no próximo volume da trilogia, ela vá ser muito impressionante.

No mais, no tocante ao caso dos desaparecimentos, Chizmar conseguiu dar um tom bem pesado para a trama, até mesmo algo típico de King.

Eu gostei da sequencia, ver Gwendy adulta foi ótimo e ela manteve o mesmo carisma apresentado anteriormente. Ela, de uma garota curiosa, se tornou uma adulta ousada e bem corajosa.

A caixa continua sendo um símbolo das escolhas de cada um e do preço que estamos dispostos a pagar para conquistar algo. Eu acredito que um dia vai chegar uma conta bem grande para Gwendy pagar e não sei se ela vai ter saldo suficiente para sanar tal débito. É aguardar para ver no que vai dar. Que venha logo o terceiro e último volume.

Leitura rápida, envolvente e que nos leva de volta a Castle Rock para matar saudades. Que fã de King vai dispensar esta viagem? 



10 comentários:

  1. Oi, Cida! Tudo bem?

    nossa, adorei! Não conhecia a história e fiquei muito curiosa sobre a caixa. Acho importante essa msg sobre escolhas e suas possíveis consequências. Eu fico enrolando muito para ler livros do king, apesar de ter bastante curiosidade sobre eles.

    beijos

    https://duquesaazarada.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Oi Cida, tudo bem?
    Não sou muuuito entusiasta do Stephen King, mas fico feliz que a série tenha se mantido com alta qualidade mesmo com a saída do autor!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

    ResponderExcluir
  3. Ando bastante curiosa para ler essas histórias, Cida! Sai um tanto de minha zona de conforto literária, mas tenho acesso a premissa bastante interessante, fora que sempre ouço bastante elogios.

     Os Delírios Literários de Lex

    ResponderExcluir
  4. Oi
    não conhecia esse livro, mas que bom que gostou da leitura e de ver a personagem na fase adulta, parece ser uma boa leitura.

    https://momentocrivelli.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  5. Olá, ainda não tinha visto resenhas sobre a sequência, não cheguei a ler nenhum, a obra tem pontos que me deixa curiosa.

    Bjs

    Imersão Literária

    ResponderExcluir
  6. Oi Cida, tudo bem?
    Acho que já comentei nesse post, mas não tenho 100% de certeza. Na dúvida, vai de novo rs.
    Que bom que o livro manteve a qualidade mesmo que o King não tenha escrito junto da dupla. O desenvolvimento da protagonista parece ter sido bem feito, e isso é sempre algo que ganha pontos comigo. Torço pra que o terceiro livro te conquiste também!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

    ResponderExcluir
  7. Oi Cida e Jo, tudo bem?
    Ainda não li nada dos autores, mas fiquei curiosa com o mistério da caixa. Dica anotada!!!

    *bye*
    Marla
    https://loucaporromances.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  8. Oie, tudo bem? Ainda não conhecia, mas achei bem interessante, valeu pela dica!
    Blog Entrelinhas

    ResponderExcluir
  9. Oi Cida, tudo bom?
    Menina, eu vi no NetGalley, mas desisti porque não é tanto minha cara.
    Eu até queria arriscar uma leitura diferente, só que foge bastante do que leio então preferi ir mais devagar, rs.
    beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  10. Eu nunca li os livros do King, então não conhecia esse, hehe. E livros escritos por duas pessoas normalmente me deixam com o pé atrás, já que nunca sei o que esperar. Que bom que te foi uma boa leitura, especialmente quando King saiu de cena e o outro autor tomou conta da sequência. E que bom que a personagem amadureceu, isso mostra que está aprendendo com as consequências de seus atos. Apesar que eu estaria maluca com essa caixa perto de mim, =s.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
    Pinterest | Instagram | Skoob

    ResponderExcluir

Obrigada por seu comentário.

Sua participação é muito importante.

Um grande beijo!