Na emocionante sequência de "A pequena caixa de Gwendy", best-seller do New York Times escrito por Stephen King e Richard Chizmar, Gwendy é convocada de volta a Castle Rock após o misterioso reaparecimento da caixa de botões. A pacata cidadezinha que esconde segredos obscuros e macabros está prestes a despertar outra vez. Algo maligno invadiu a pequena cidade de Castle Rock, no Maine, durante a última tempestade de inverno. Agora, o xerife Norris Ridgewick e sua equipe estão em uma busca incansável por duas garotas desaparecidas. Aos trinta e sete anos e morando em Washington, DC, Gwendy Peterson não se assemelha nem um pouco à adolescente insegura que costumava ser quando passou o verão se exercitando na Escadaria Suicida de Castle Rock. Naquele verão, ela foi incumbida ― há quem diga amaldiçoada ― de cuidar de uma caixa de botões bastante peculiar, entregue a ela por um desconhecido de terno preto. Gwendy nunca falou para ninguém sobre a caixa ― nem mesmo para o marido ―, até que, um dia, ela ressurge. Motivada pela inusitada reaparição do objeto e pelos desaparecimentos preocupantes em sua cidade natal, Gwendy retorna a Castle Rock, onde tentará resgatar as garotas desaparecidas antes que algo horrível aconteça com elas. Com uma prosa lírica de tirar o fôlego, o livro nos leva a pensar: nossas vidas são controladas pelo destino ou pelas escolhas que fazemos?
Oi! Aqui é a Jo! Vem abrir esta caixa comigo outra vez!
A Pena Mágica de Gwendy é a sequencia de A Caixa Mágica de Gwendy, mas diferente do livro anterior escrito a quatro mãos por Stephen King e Richard Chizmar, este aqui é inteiramente escrito por Chizmar e apenas o prólogo é de King.
No prólogo King conta como a história de Gwendy surgiu na sua cabeça na época em que ele estava trabalhando na Trilogia Bill Hodges e como ele escreveu as primeiras páginas com muito gás. No entanto, a disposição inicial arrefeceu e Gwendy ficou em uma pausa que parecia ser eterna.
Quando Chizmar o contatou sobre uma parceria, King lembrou de Gwendy e ambos terminaram o livro que considero um dos meus favoritos do autor.
Gwendy na adolescência teve um encontro inesperado com um homem de chapéu preto. O desconhecido lhe presenteou com uma estranha caixa cheia de botões e alavancas. As alavancas forneciam prêmios e os botões desastres inesperados. Quem tivesse a caixa detinha um enorme poder em mãos.
Na época Gwendy colheu benefícios e também desgostos quando, em uma única vez, apertou um botão. Ela teve uma adolescência marcada por sucessos e tragédias e no final conseguiu devolver a caixa para o homem do chapéu. Fim de história até ali, ao menos foi o que pensamos.
Esta sequencia vem para mostrar que a jornada de Gwendy, da caixa e do homem do chapéu está longe do fim. Hoje a personagem é uma mulher madura, a mais jovem congressista na Casa Branca, com uma vida bastante estável. Até que, perto no Natal, a caixa reaparece e Gwendy fica atordoada e apavorada.
Ele sabe o que a caixa pode fazer, mas não o que esperar. Se um dia coisas boas aconteceram, ruins aconteceram em igual medida e Gwendy não sabe se desta vez a caixa vai ajudar ou prejudicar.
Sem saber como agir, coloca a caixa nas malas e volta para Castle Rock, sua cidade natal onde passará as festas de final de ano com a família em meio de uma investigação de sequestros de garotas adolescentes.
Não nego que fiquei surpresa com a ausência da mão de King na história, mas felizmente Chizmar soube manter a história interessante e proporcionar ao leitor uma nova e empolgante aventura de Gwendy.
A história possui boa dose de mistério, tanto na questão do desaparecimentos das garotas que Gwendy insiste em ajudar a desvendar, como no impacto que a volta da caixa vai causar.
Admito que o mistério ao redor da caixa foi o que mais me prendeu, pois a aura ao redor do objeto é bem sombria e muito intrigante.
Não dá para prever o que acontecerá, mas nem de longe pensei que a caixa fosse de alguma forma dar poder à Gwendy e não apenas lhe fornecer mudanças. Nem imagino o que a protagonista poderá fazer agora e acredito que no próximo volume da trilogia, ela vá ser muito impressionante.
No mais, no tocante ao caso dos desaparecimentos, Chizmar conseguiu dar um tom bem pesado para a trama, até mesmo algo típico de King.
Eu gostei da sequencia, ver Gwendy adulta foi ótimo e ela manteve o mesmo carisma apresentado anteriormente. Ela, de uma garota curiosa, se tornou uma adulta ousada e bem corajosa.
A caixa continua sendo um símbolo das escolhas de cada um e do preço que estamos dispostos a pagar para conquistar algo. Eu acredito que um dia vai chegar uma conta bem grande para Gwendy pagar e não sei se ela vai ter saldo suficiente para sanar tal débito. É aguardar para ver no que vai dar. Que venha logo o terceiro e último volume.
Leitura rápida, envolvente e que nos leva de volta a Castle Rock para matar saudades. Que fã de King vai dispensar esta viagem?
Oi, Cida! Tudo bem?
ResponderExcluirnossa, adorei! Não conhecia a história e fiquei muito curiosa sobre a caixa. Acho importante essa msg sobre escolhas e suas possíveis consequências. Eu fico enrolando muito para ler livros do king, apesar de ter bastante curiosidade sobre eles.
beijos
https://duquesaazarada.blogspot.com
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirNão sou muuuito entusiasta do Stephen King, mas fico feliz que a série tenha se mantido com alta qualidade mesmo com a saída do autor!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Ando bastante curiosa para ler essas histórias, Cida! Sai um tanto de minha zona de conforto literária, mas tenho acesso a premissa bastante interessante, fora que sempre ouço bastante elogios.
ResponderExcluirOs Delírios Literários de Lex
Oi
ResponderExcluirnão conhecia esse livro, mas que bom que gostou da leitura e de ver a personagem na fase adulta, parece ser uma boa leitura.
https://momentocrivelli.blogspot.com/
Olá, ainda não tinha visto resenhas sobre a sequência, não cheguei a ler nenhum, a obra tem pontos que me deixa curiosa.
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirAcho que já comentei nesse post, mas não tenho 100% de certeza. Na dúvida, vai de novo rs.
Que bom que o livro manteve a qualidade mesmo que o King não tenha escrito junto da dupla. O desenvolvimento da protagonista parece ter sido bem feito, e isso é sempre algo que ganha pontos comigo. Torço pra que o terceiro livro te conquiste também!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi Cida e Jo, tudo bem?
ResponderExcluirAinda não li nada dos autores, mas fiquei curiosa com o mistério da caixa. Dica anotada!!!
*bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com/
Oie, tudo bem? Ainda não conhecia, mas achei bem interessante, valeu pela dica!
ResponderExcluirBlog Entrelinhas
Oi Cida, tudo bom?
ResponderExcluirMenina, eu vi no NetGalley, mas desisti porque não é tanto minha cara.
Eu até queria arriscar uma leitura diferente, só que foge bastante do que leio então preferi ir mais devagar, rs.
beeeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Eu nunca li os livros do King, então não conhecia esse, hehe. E livros escritos por duas pessoas normalmente me deixam com o pé atrás, já que nunca sei o que esperar. Que bom que te foi uma boa leitura, especialmente quando King saiu de cena e o outro autor tomou conta da sequência. E que bom que a personagem amadureceu, isso mostra que está aprendendo com as consequências de seus atos. Apesar que eu estaria maluca com essa caixa perto de mim, =s.
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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