[Resenha] Destruidor de Mundos

Destruidor de Mundos
Título Original: Realm Breaker (Realm Breaker #1)
Autor(a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte                 Páginas: 560
Lançamento: 2021               ISBN: 9788555341496
Tradução: Guilherme Miranda e Lígia Azevedo
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Victoria Aveyard, autora da série best-seller A Rainha Vermelha, está de volta com uma nova fantasia de tirar o fôlego. Ano após ano, Corayne assiste sua mãe, uma célebre pirata, partir para o alto-mar e desbravar todos os reinos de Todala, sem jamais poder acompanhá-la. Quando um misterioso imortal e uma assassina de aluguel aparecem dizendo que ela é a última descendente viva de uma poderosa linhagem ― e a única pessoa capaz de salvar o mundo de um perigo iminente ―, ela aproveita a chance para ir em busca de sua própria aventura. O problema é que o perigo é muito maior do que ela imaginava: um homem sedento por poder, determinado a reabrir os portais que, no passado, levavam para outros mundos, povoados por criaturas sinistras. Com a ajuda de um grupo de bandidos e maltrapilhos, Corayne terá de provar que o heroísmo pode surgir até nos lugares mais inesperados.

Destruidor de Mundos é o primeiro volume da nova série de fantasia de Victoria Aveyard (A Rainha Vermelha), lançada no Brasil pela Seguinte.

Nesta obra temos um grupo de personagens que em situação cotidiana, provavelmente, jamais teria uma relação, mas que na trama vão se unir por um único objetivo. Eles querem salvar o mundo.

Temos um escudeiro, um imortal, uma assassina, um falsificador, uma caçadora de recompensas, uma velha bruxa e a filha de uma pirata. Todos eles precisam impedir que portais mágicos, que ligam mundos paralelos, sejam reabertos e que criaturas sombrias e assassinas saiam de lá. Acima de tudo, que o Porvir venha para nosso mundo e sugue toda vida que aqui existe.

A história começa com uma grande batalha entre cavaleiros e um exército de criaturas mortas-vivas. Entre estes cavaleiros temos humanos comuns e homens imortais. A luta é um massacre, tendo como o grande vitorioso o lado do Porvir.

O jovem escudeiro Andry, vê seu senhor morrer e vai embora dali abalado e de posse de uma espada que pode ajudar na luta contra o grande vilão. Andry volta para seu reino e conta para a sua rainha o que aconteceu. Erida, no entanto,  não se prontifica a fazer nada e ordena que ele não mencione aquela história para nenhuma outra pessoa.

Quem também sai vivo da luta é o imortal Dom. Ele também leva a história para sua soberana e ela resolve deixar de lado. Indignado, ele resolve achar um maneira de salvar o mundo e parte em busca da única pessoa que pode manejar a espada que está com Andry e assim fechar os portões, chamados de Fusos, que estão sendo abertos. Logo um grupo começa a se formar e muita aventura nos espera.

Eu estava bem curiosa sobre a obra e queria ver como a escrita da autora estava nesta nova história. Não me decepcionei, Aveyard conseguiu criar algo interessante, que me fez devorar quase seiscentas páginas em poucos dias.

Não nego que o começo foi confuso para mim, não apenas pela questão de se ambientar neste mundo, mas pelo motivo que são tantos nomes, lugares e pessoas, que demorei para saber quem era quem e sua importância no cenário.

Assim que me encontrei, o que não demorou para acontecer, a história foi se tornando mais e mais interessante e eu queria saber como Dom pretendia salvar o mundo e quem ele ia trazer para isso.

A surpresa foi muito boa, uma jovem filha de uma pirata que anseia por aventuras. Corayne, apesar de inexperiente, é madura e tem uma coragem que ajuda muito a levar a história para um ritmo empolgante.

Eu gostei da maior parte dos membros do grupo dela. Não apenas ela é uma personagem revigorante, como também a velha bruxa é divertida e a assassina que vai ser essencial na jornada. Sorasa Sarn, é uma personagem maravilhosa. Quem menos gostei foi Dom, mas não estou dizendo que ele é ruim, só rabugento demais.

A jornada tem toda sorte de perigos e a mitologia de fantasia de Destruidor de Mundos é bem criativa. O vilão conhecido por Porvir ainda não apareceu definitivamente, mas seu emissário está causando bons estragos. No entanto, na minha opinião, a rainha Erida é a personagem mais vil da história. Que mulherzinha desprezível!

Este primeiro volume consegue ambientar bem o leitor neste mundo e no que a história pretende trazer, mas não termina com algo definitivo, fica bem claro no desfecho que a missão dos heróis apenas começou e muita dor e desafios ainda estão pela frente.

A leitura fluiu bem, me vi envolvida pela trama, cativada pelos personagens e muito intrigada por toda esta jornada. Eu estou ansiosa para conferir a sequencia e afirmo que Destruidor de Mundos me conquistou mais que Rainha Vermelha neste começo. Recomendo!



4 comentários:

  1. Oi Cida, tudo bom?
    Feliz ano novo!!! Que 2022 seja repleto de saúde e livros maravilhosos!
    Pessoalmente, não consigo gostar tanto dos livros da Victoria Aveyard, mas preciso dar uma chance a mais!
    beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  2. Oi Cida. Quem leu no blog foi a Ari e ela gostou bastante do universo da autora e da protagonista. Eu fiquei encantada com a capa!

    Bjs, Mi

    Na Nossa Estante

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  3. Oi, tudo bem?
    Ainda não li nada da Victoria, mas fiquei bastante interessada. Gosto bastante dessa temática apocalíptica dentro do genero fantasia. A possibilidade do mundo acabar e um grupo tentando impedir.
    Vou colocar na minha lista.

    Beijos e feliz ano novo

    duquesaazarada.blogspot.com/

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  4. Olá, Cida.
    Eu estou com um exemplar desse livro aqui na estante. Mas não sei quando vou pegar para ler. Por ser primeiro de série e ainda não ter o segundo estou relutando em ler. Quem sabe quando sair o próximo hehe.

    Prefácio

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