Perto o Bastante Para Tocar
Título Original: Close Enough to Touch
Autor(a): Colleen Oakley
Editora: Bertrand Páginas: 350
Lançamento: 201 ISBN: 9788528622157
Jubilee Jenkins é uma jovem com uma condição médica rara: ela é alérgica ao toque de outros humanos. Depois de uma humilhante experiência de quase morte na escola, Jubilee tornou-se uma reclusa, vivendo os últimos nove anos nos confins da pequena Nova Jersey, na casa que sua mãe deixou quando fugiu com um empresário de Long Island. Mas agora, sua mãe está morta, e, sem seu apoio financeiro, Jubilee é forçada a sair de casa e encarar o mundo do qual tem se escondido - e as pessoas que o habitam. Uma dessas pessoa é Erik Keegan, um homem que acabou de se mudar para a cidade por causa de seu trabalho e que está lutando para descobrir como sua vida saiu dos livros. Até que um dia, ele conhece uma mulher misteriosa chamada Jubilee...
Uma vez um menino me beijou e eu quase morri.
Esta é a primeira frase de Perto o Bastante Para Tocar e logo você pensa que
temos uma adolescente deslumbrada com um garoto. Certo?
Errado! Temos na verdade uma garota com uma alergia diferente,
que quando deu seu primeiro beijo quase morreu. Jubilee Jenkins é alérgica a pessoas e não pode
ter contato de nenhuma espécie com outro ser humano.
Após este experiência difícil nos últimos
dias do ensino médio, ela recebeu o diploma e trancou-se em casa. Trancou-se
literalmente, ficando reclusa por noves anos seguidos. Fez faculdade online,
aprendeu como fazer tudo com ajuda da internet para não sair de casa e viu a mãe
casar-se e ir embora. Todo mês chegava um cheque da mãe, mas um dia ela morreu e
Jubilee percebeu que teria que trabalhar para pagar as contas e assim,
finalmente, sair de casa.
Jubilee Jenkins é uma personagem
carismática e desde a primeira página me vi presa na história dessa garota com
uma rara doença e que ansiava por amor em sua vida. Não é uma existência feliz a
dela, mas ao contrário do que você possa imaginar, Jubi não era de maneira
alguma uma pessoa melancólica e mergulhada em drama. Ela tem seus momentos,
impossível não se deixar abater, mas na maior parte do tempo vemos que se
adaptou e foi levando a vida da melhor maneira possível. Ela é
inteligente, criativa e nos diverte muito com seus comentários sagazes.
Os primeiros dias para tentar sair do
apartamento são um passo a passo lento rumo a mais do que encarar o mundo, mas
reaprender a socializar com as pessoas e conseguir se manter salva. Aquele
beijo tirou algo de Jubi, a confiança. Ela não confia nas pessoas e isso aliado
ao medo de ser tocada a torna uma pessoa excêntrica para muitos, mas para outros
apenas alguém que precisava de amigos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsf6iJVYe83veC5L9OaQrQ5ybOTFLTNgNXIWd5Kjc2QsE36ankJoW-M5vAstsynTze1-dp4NxQHChI_DItfixXqBsFKQsRNM0OI_yGtYSeREn4p86lGaO2ktntvv-qlTLa2DgLvIZLDw/s200/Antes+de+partir+%25282%2529.png)
Eu me comovi com a jornada de Jubilee,
vibrei com cada pequena vitória e torci demais para que houvesse uma cura para
sua doença. Ela teme buscar ajuda médica e virar um experimento científico. Mas
as amizades que ganha no caminho e o sentimento que cresce em seu peito em
relação a um frequentador da biblioteca na qual arruma emprego, motivam e
encorajam a moça.
Eric é este frequentador da biblioteca e tem sua
própria história para nos contar. Ele é um recém divorciado que viu a filha
parar de conversar com ele e com isso busca mil maneiras de consertar a relação
dos dois. Descobre que ela gostava de ler e por isso passa a frequentar a
biblioteca em busca de ler os livros que a filha amou e assim entendê-la melhor.
Eric tem também um filho adotivo – Aja –, que mostra-se um outro desafio e uma
terceira história importante dentro da trama.
Oakley encanta-nos com as vidas desses
três. Jubi ainda é o foco central, mas a relação do trio é que dá corpo para a
trama, que nos mostra as infinitas possibilidades de ser feliz, de recomeçar,
perdoar e amar. É uma história delicada, para rir e chorar, onde os personagens
parecem conversar conosco e nos convidar para dentro de suas vidas.
Eu amei este livro! Sei que a doença de
Jubilee é apenas ficcional, mas ainda assim tudo o que ela supera e o que
conquista é importante e excepcional. Poderiam ser dificuldades oriundas de
qualquer outro tipo de limitação e o que impressiona é a força da protagonista
para seguir em frente.
A curiosidade para saber se Eric e a filha
vão se entender, se Jubi vai se curar e se ela e Eric vão ficar juntos domina a
gente é e impossível largar o livro até ter todas as respostas. O clima da
história é ótimo. Como mencionei Jubi não é dramática, ela é uma garota que luta
e com isso toda a obra é inspiradora e carregada de esperança.
A autora optou por vários momentos de alívio cômico para dar leveza a narrativa e acertou em cheio, dando à Perto o Bastante Para Tocar uma cara de comédia romântica no melhor estilo. Eu adoraria um filme baseado neste livro fofo e adorável.
A autora optou por vários momentos de alívio cômico para dar leveza a narrativa e acertou em cheio, dando à Perto o Bastante Para Tocar uma cara de comédia romântica no melhor estilo. Eu adoraria um filme baseado neste livro fofo e adorável.
Sem dúvidas é um livro para quem busca uma
história de amor, de família e de amizade. Que busca uma história de sentimentos
positivos e personagens humanos e reais. Eu amei!
Oi Cida,
ResponderExcluirAiiii que pena! Eu achei esse livro por 10,00 e não comprei!!!!!!!!!
Agora quero ler e nem sei se vou achar de novo, porque só tinha 1 exemplar.
AI MEU CORAÇÃO. QUERO! ♥
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Olá, Cida.
ResponderExcluirEu gosto muito de livros nesse estilo. E já senti que vou me emocionar lendo ele. Nunca li nada da autora, mas já me interessei pelo outro livro dela que você citou também hehe.
Prefácio
Oi, Cida!
ResponderExcluirA capa desse livro é linda demais!
E menina, realmente um tanto dramático essa primeira frase, mas achei interessante a premissa da história, sobre alergia a humanos..
Beijos
Balaio de Babados
Sorteio de aniversário Balaio de Babados e O que tem na nossa estante. Participe!
Oi Cida, tudo bem? Eu tenho dificuldade para gostar de livros com protagonistas com doença, mas do jeito que vc fala na resenha parece tão bom!! Fiquei com vontade de conhecer os personagens!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi, Cida
ResponderExcluirQuero muito ler esse livro! Existem algumas doenças reais que limitam o contato humano e eu fico aqui pensando em como isso seria bizarro. Eu que eu iria gostar muito do livro e espero poder ler em breve!
Beijos
- Tami
https://www.meuepilogo.com
Oi Cida, pelo visto irei amar tb, mais uma dica anotada heimmm
ResponderExcluirEu amei Éden e este livro em especial tem todos os elementos que curto numa boa leitura!
Beijos Mila
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia nenhum dos dois livros da autora, mas ela parece criar tramas cativantes e cheias de esperança. Dica anotada!!!
*Bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com
Impossível não adicionar a lista de preciso ler!
ResponderExcluirAdorei a sua resenha e fiquei curiosa para saber se Jubi vai ficar com Eric e como isso vai funcionar.
Beeijo!!
Grazy Carneiro
Meus Antídotos
Oi Cida!
ResponderExcluirPense numa capa linda. Tanto esse quanto o anterior me pareceram muito bons. Gosto de tramas que falem de relacao familiar. Deve ser bastante emotivo.
Abraços
David
http://territoriogeeknerd.blogspot.com/
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro parece maravilhoso e comovente! E que capa mais fofa ♥
Mas fiquei morrendo de pena da protagonista. Imagino que os sentimentos de solidão e desconexão sejam uma constante na vida dela. :'(
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi Cida!
ResponderExcluirNunca li nada dessa autora, mas amei sua resenha e vc me convenceu, vou colocar na listinha pra ler, parece ser uma fofura 😍
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Acho que eu ia morrer chorando lendo!
ResponderExcluircobaiaamiga.com