[Resenha] Museu de Ladrões

Museu de Ladrões
Título Original: Museum of Thieves (The Keepers Trilogy #1) 
Autor(a):  Lian Tanner 
Editora: Farol Literário         Páginas: 344
Lançamento: 2012               ISBN:9788562525247
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Bem-vindo à tirânica cidade de Jewel, onde a impaciência é um pecado e a ousadia é um crime. Goldie Roth viveu em Jewel por toda a sua vida. Como toda criança da cidade, ela deve andar presa em correntes até o Dia da Separação, e é forçada a obedecer aos temidos Guardiões Abençoados. Quando o Dia de sua Separação é cancelado, por causa de uma misteriosa ameaça à cidade, Goldie não suporta a ideia de ser novamente acorrentada e foge para o Museu de Dunt, onde conhece Toadspit. No entanto, seus dias não serão mais calmos que antigamente. Os corredores do Museu são cheios de armadilhas e segredos adormecidos que se despertos podem acabar com a vida na cidade. Mas se você pensa que esse livro traz histórias de crianças, está inteiramente enganado. Morte, suspense e muita crueldade envolvem o primeiro volume desta trilogia, em que os protagonistas terão que provar suas habilidades e frieza para garantir sua sobrevivência.
Museu de Ladrões é o primeiro volume da trilogia Os Defensores, de Lian Tanner, publicada no Brasil pela Farol Literário. Os outros volumes são Cidade das Mentiras e Caminho Selvagem.

Na cidade de Jewel as crianças são excessivamente protegidas, tanto que até determinada idade vivem acorrentadas e somente na adolescência (quase maioridade) passam pela cerimônia do Dia da Separação para ter as amarras literalmente cortadas.

A cidade é tomada por repressão e tirania. É regida por um sistema de governo diferente que preza obediência, falta de espontaneidade e liberdade. As pessoas não podem nem ao menos ter um cachorrinho, já que o animal é considerado como algo perigoso. Em Jewel é proibido ter ideias e ser ousado.

E neste cenário tão limitador há uma menina que anseia por expor seus pensamentos e viver livre. Goldie Roth não é muito obediente e bem no dia da sua Separação algo ocorre e a cerimônia é adiada por tempo indefinido. Assim ela quebra as regras de uma vez e foge.

A garota vai ser caçada como criminosa e seus pais enviados para a cadeia por não a terem criado como mandava o figurino. Goldie recebe a ajuda de um homem enigmático e chega então ao Museu de Dunt. Lá nada é o que parece ser. O museu é um organismo vivo, com paredes, salas e escadas que mudam de lugar. É o refúgio de tudo aquilo que foi banido de Jewel, do mais divertido ao mais perigoso.

Este livro traz uma história daquelas que são feitas para o leitor deixar se levar pela imaginação e viver um aventura incrível em um universo de magia e muita ação.  O Museu de Dunt é um lugar vivo (parece até personagem)  e nós o exploramos juntos com a protagonista. É delicioso desvendar seus segredos e entender como o mesmo funciona. Lembrei muito dos filmes Uma Noite no Museu e do filme Jumanji. O primeiro por conta do próprio local de ambientação da história e o segundo por conta da aventura cheia de desafios que Goldie enfrenta ao lado dos moradores do Museu.

Lá vivem pessoas de todas as idades, jovens, velhos e crianças. São os Defensores do local. Na verdade se denominam ladrões, mas não ladrões como os que temos por aí. Aqui reside outra particularidades da trama, que adapta para seu contexto o significado de várias coisas. 

Acho que toda criança e, até mesmo os adultos, vão gostar de passear no Museu de Dunt. Mas é bom saber que mesmo sendo um lugar tão mágico não é assim tão indefeso. Ali escondem-se os mais antigos perigos da cidade e por conta de diversas intrigas políticas que estão se desenrolando em Jewel, o equilíbrio do Museu está comprometido e algo pode escapar de lá. Então preparem-se para tiro, porrada e bomba. Goldie e seus novos amigos vão ter que salvar a cidade e ao mesmo tempo provar que não são criminosos. Vai ter muita briga.

Uma narrativa ágil que não perde tempo em longas descrições, os detalhes estão ali na medida certa e o restante você aprende conforme os próprios personagens vivem novas experiências. A mensagem clara da história é a busca por justiça e liberdade de expressão. O final é conclusivo para esta etapa da aventura de Goldie, mas sabemos que certos vilões não vão desistir facilmente. É um livro infanto-juvenil criativo. Leiam!   



8 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Quanta limitação né, eu não aguentaria viver em um lugar assim, na maioria das vezes não consigo ficar de boca fechada. Achei interessante a premissa do livro e acho que vou ler em 2017.
    Beijos
    Quanto Mais Livros Melhor

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  2. Oi Cida!!! Nossa que capa linda! Estou encantada! E com o enredo tb porque adoro um universo mágico cheio de ação! O livro tem uma mensagem super bacana! Fiquei interessada em conferir!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  3. uma trama jovial bem legal eu curtiria sem dúvidas

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  4. Oi, Cida, tudo bem?

    Eu não conhecia esse livro. Achei bem interessante. Você falou que te lembrou Uma Noite no Museu e Jumanji...já adorei, amo Jumandi! Hahahha
    E esse negocio do museu estar "vivo" me lembrou Hogwarts! <3

    Beijo
    - Tami
    http://www.meuepilogo.com

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  5. Oie Cida =)

    Confesso que fiquei apaixonada pela capa desse livro, mas ainda não tinha lido nenhuma resenha.

    Como adoro museus com certeza vou me encantar pela história, ainda mais por ser uma narrativa em que o autor não se perdeu em detalhes desnecessários.

    Beijos e um Feliz Ano Novo para você e sua família!
    ;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
    @mydearlibrary


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  6. Oi Cida, sua linda, tudo bem?
    Chocada com o tratamento dado às crianças. Mas fiquei encantada com esse museu, quase já consigo me imaginar lá dentro. Eu adorei o filme Jumanji, se segue a mesma linha de aventuras e perigos, tenho certeza que que irei gostar. Sua resenha ficou ótima!!!
    Desejo a você e sua família um Feliz 2017, com muito amor, saúde e conquistas!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  7. Olá, Cida.
    Eu acho essas capas dessa série muito lindas. Esse ar de antigo é muito legal. E claro que vou querer ler ele futuramente. O enredo me interessa muito. Adoro livros assim.

    Blog Prefácio

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