[Resenha] Prazos de Validade

Prazos de Validade
Título Original: Expiration Dates
Autor(a): Rebecca Serle
Editora: Paralela                  Páginas: 264
Lançamento: 2024               Romance
Tradução: Lígia Azevedo
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Best-seller do New York Times, Prazos de validade é um romance envolvente, emocionante e devastador sobre o significado de ser solteiro, de encontrar o amor e, em última instância, de como definimos cada uma dessas experiências para nós mesmos. Daphne Bell acredita que o universo tem um plano para ela. Toda vez que conhece um homem, ela recebe um pedaço de papel com o nome dele e um número — a duração exata do relacionamento que eles terão. Os bilhetes lhe disseram que ela passaria três dias com Martin em Paris; cinco semanas com Noah em San Francisco; e três meses com Hugo, que se tornou seu melhor amigo depois do término. Já faz vinte anos que Daphne recebe esses misteriosos avisos, e ela se pergunta se algum dia haverá um sem limite de tempo. Finalmente, na noite de um encontro às cegas no seu restaurante favorito em Los Angeles, chega apenas um nome: Jake. Mas, conforme a história de Daphne e Jake se desenrola, ela já não tem mais tanta certeza da previsão do papel e começa a se perguntar se é possível confiar no universo, ao mesmo tempo em que tenta ser verdadeira consigo mesma. Porque Daphne sabe de coisas que Jake desconhece, informações que, se ele descobrir, têm uma enorme chance de partir seu coração.

Relacionamentos com prazo de validade? 

Sim! 

É desse jeito que são os relacionamentos amorosos de Daphne Bell. A cada vez que ela conhece ou vai conhecer alguém, acaba recebendo um bilhete com o nome da pessoa e um prazo. 

Hugo, três meses... Martin, três dias... Noah cinco semanas... Jake, sem prazo... Será que finalmente ela encontrou o homem que vai ficar para sempre em sua vida?

Em Prazos de Validade, a autora Rebecca Serle aposta no realismo mágico para contar a história de uma mulher que apesar de querer o amor, não acredita que vai tê-lo em sua vida. 

Daphne, sabendo de antemão sobre o tempo que vai ter com cada parceiro, entra na relação já esperando o término. E mesmo quando acredita ter encontrado a pessoa certa, não luta para ir contra o prazo. Daphne aceita e acredita que não é possível contrariar o destino. 

Quando o papel de Jake chega sem prazo, Daphne acredita que é para sempre e se joga em um relacionamento que tenta convencer a si mesma ser o certo. Sinceramente, nunca achei Jake o par perfeito para Daphne. 

Jake é  muito bom, compreensivo, todo perfeito e para mim soava mais sem graça que tudo. No entanto, há alguém na vida de Daphne, que apesar dos três meses prazo, é seu amigo há mais de cinco anos. E cá entre nós, Hugo é demais. Para mim a pessoa certa para ficar com a protagonista. 

A narrativa se divide entre passado em presente. No presente vamos vendo o relacionamento dela com Jake se desenvolvendo, as reviravoltas em sua vida profissional no mundo cinematográfico de Hollywood, as boas conversas com a chefe e a amiga Kendra e os momentos aconchegantes com Hugo. No passado, a autora revela os relacionamentos fracassados de Daphne, mostrando como cada término a torna mais insegura e mina sua confiança.

Eu adoro narrativas com essa alternância de tempo, pois consigo entender melhor os personagens e como se tornaram quem são no momento atual. 

Daphne não tem uma jornada fácil, mas para mim ela poderia ter tido mais coragem e lutado contra os tais prazos. Fica claro conforme lemos, que era possível fazer isso, só que ela não tinha coragem para arriscar. 

No entanto, há um segredo que Daphne guarda que explica parte de sua falta de confiança em lutar por si mesma, afinal ela sabe melhor que ninguém o risco do tempo expirar. Esse segredo foi uma baita reviravolta na história, que até então parecia ser só uma sequencia de fins de namoro. 

E se não bastasse a própria Daphne ter um segredo, quase no final Hugo revela também outra bomba e isso faz cair por terra toda a crença da protagonista de acreditar nas ordens do destino. A autora foi esperta com essas jogadas e faz o leitor meio que ficar sem chão. 

Não é o primeiro livro da autora que leio e o que aprecio em sua narrativa é a forma como ela torna seus personagens tão vivos, humanos, falhos e imperfeitos, genuínos. Isso nos faz sentir uma proximidade enorme com eles. Para mim gera uma boa sensação durante a leitura. 

A história prende fácil com essa premissa curiosa. Nós vamos lendo querendo saber mais sobre o impacto dos bilhetes na vida de Daphne e como ela vai escolher conduzir seu futuro: se pelo caminho seguro e tranquilo ou pelo caminho mais arriscado e apaixonante. Uma leitura agradável e com um desfecho muito cara de filme da Sessão da Tarde. 

E aí? Quer saber se Daphne achou seu final feliz? Então não deixe de conferir essa história!


5 comentários:

  1. Fiquei curiosa com esse livro, não sou uma pessoa emocionalmente segura e me identifiquei com o perfil da Daphne que você traçou, me peguei torcendo por ela e com vontade de conhecer a história dela.

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  2. Oi Cida, tudo bem?
    Achei a trama interessante e fiquei curiosa não apenas pelo segredo, mas também em acompanhar os relacionamentos da protagonista.

    *bye*
    Marla
    https://loucaporromances.blogspot.com

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  3. Oi Cida! Gostei demais da premissa desse livro. Já vou adicionar na biblioteca do Skoob para não esquecer. Ainda não conhecia, nem nunca li nada da autora.

    Até breve;
    Helaina (Escritora || Blogueira)
    https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
    https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)

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  4. Oi, tudo bem?
    Ainda não li esse livro, mas estou bem curiosa. Pelo que você falou, parece ser uma leitura muito envolvente.
    Bjos,
    Malu | https://dicasdemalu.com.br/

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  5. Oi Cida! Eu adorei a premissa desse livro! Fiquei bem curiosa por saber esse lance dos bilhetes. E acho que ficaria desacreditada, se também já soubesse tudo teria um fim.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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