[Resenha] Os Últimos Jovens da Terra – O Rei dos Pesadelos

Os Últimos Jovens da Terra – O Rei dos Pesadelos

Título Original: The Last Kids on Earth and the Nightmare King (Last Kids on Earth #3)

Autor(a): Max Brallier  

Editora: Faro                        Páginas: 272

Lançamento: 2020               ISBN: 9786586041132

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“Terrivelmente divertido! Uma série cheia emoções e risadas ainda maiores.” Jeff Kinney, autor do best-seller Diário de um banana Confira mais uma aventura dos 4 contra o apocalipse! Depois que o planeta é invadido por monstros e zumbis, Jack se une aos seus colegas para encarar o apocalipse, onde não faltam aventuras e diversão! Neste terceiro livro da série de sucesso da Netflix, Jack e seus três melhores amigos acreditam que são os únicos seres humanos que sobreviveram ao apocalipse dos monstros, mas algo que está prestes a acontecer irá surpreendê-los. Contando com muitas ilustrações, o livro tem sido chamado da mistura perfeita entre Diário de um banana e The walking dead.

Os Últimos Jovens da Terra – O Rei dos Pesadelos é o terceiro volume da série Quatro Contra o Apocalipse, do autor Max Brallier com ilustrações de Douglas Holgate. A série foi lançada no Brasil pela Faro Editorial pelo selo Milk Shakespeare.

Jack Sullivan e seus amigos Dirk, June e Quint são adolescentes que viram a Terra ser tomada por zumbis e monstros. Eles foram obrigados a viver em uma casa na árvore e lutar diariamente contra essas terríveis e apavorantes criaturas. No entanto, como vimos no volume anterior, nem todos os monstros são vilões. Alguns deles são camaradas simpáticos e acabaram por se tornar aliados de Jack na última grande disputa.

Hoje, já sabendo o que ocasionou a invasão, mas ainda sem saber como dar um fim nela, Jack e sua turma estão vivendo da melhor maneira possível na atual realidade e ele nunca se viu tão feliz. É estranho? Sim se você não o conhece, mas se você já sabe da solidão na qual o garoto sempre viveu por ser órfão, vai entender a razão de um mundo louco desses não o deixar triste. Pela primeira vez na vida Jack vive ao lado de pessoas que gostam dele, pela primeira vez tem uma família.

E justamente quando ela acredita que tudo vai entrar nos eixos, eles encontram um rádio no antigo prédio do corpo de bombeiros da cidade. Alguém chama no rádio, tentado contato e eles se dão conta que podem haver outros humanos vivos.

E aí vamos seguir com nossos amigos em mais um episódio desta jornada, vendo eles cheios de esperança em encontrar outras pessoas e quem sabe os pais. É engraçado, como do dia para noite, Jack deixa de ser o cara feliz e passa a ser o cara assustado e até mesmo um pouco mesquinho, que não quer que os amigos reencontrem a família, pois ela não quer ficar só outra vez.

Apesar de ter um novo monstro para enfrentar e bastante ação na trama, o foco central é em Jack e na confusão de sentimentos que vive. Eu achei que este foi o volume mais introspectivo até então, aquele que focou mais na lado emocional do protagonista e menos nas batalhas.

Foi bom o autor explorar este lado do herói, mostrar que ele também tem falhas, está suscetível a sentimentos não tão nobres e tem um lado que não é invencível. Jack detonou desde o volume um e para um garoto adolescente, vinha sendo muito intocável. Essa nova abordagem dele o deixou mais humano e mais próximo de sua idade. Ele é apenas um garoto e tem medo de ficar sozinho.

Eu gostei do rumo que a história tomou, amadurecendo os personagens e os fazendo discutir sobre futuro pela primeira vez. Acho que depois do que viveram aqui, seus laços não vão enfraquecer e sim ficarem mais fortes. O desfecho deste volume vem com a promessa de uma grande mudança no rumo da trama e de cenário. Estou ansiosa para saber o que vem pela frente. Que venha mais! Recomendo!

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