[Resenha] Rosas de Maio

Rosas de Maio
Título Original: Roses of May (The Collector #2)
Autor(a): Dot Hutchison  
Editora: Planeta                                Páginas: 304                          
Lançamento: 2019                           ISBN: 9788542216615
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A eletrizante sequência do sucesso O Jardim das Borboletas. Quatro meses se passaram após a descoberta do Jardim e de suas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. O inverno está chegando ao fim, e as Borboletas esperam ansiosamente por dias mais quentes e tranquilos. Para os agentes Brandon Eddison, Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez, no entanto, a calma não parece valer: em outra parte dos Estados Unidos, mais uma jovem surge brutalmente assassinada. Os indícios apontam para a ação de mais um serial-killer psicopata, capaz não apenas de matar a sangue frio, mas também de elaborar a cena a ser descoberta: a jovem é descoberta no altar de uma velha igreja, com a garganta cortada e o corpo rodeado de flores.

Rosas de Maio é o segundo volume da série The Collector, de Dot Hutchison, publicada no Brasil pela Editora Planeta.

Em cada livro temos o trio de agentes do FBI, Brandon EddisonVictor Hanoverian  e Mercedes Ramirez envolvidos na caçada a um criminoso. Os casos são independentes e têm final fechado, mas não aconselho ler fora de ordem, já que neste volume o caso anterior é muito comentado e continua refletindo na vida dos agentes.

Rosas de Maio apresenta um serial killer que assassina adolescentes e deixa os corpos em igrejas cercados de flores. Cada jovem foi encontrada com um tipo de flor diferente enfeitando seus corpos e banhadas de sangue.

Priya Sravasti é a irmã caçula de uma das vítimas e nunca superou esta perda. Ela e a mãe levam a vida se mudando de um lugar para o outro, mas parece que o crime ainda as persegue. Em uma das cidades que vivem durante um tempo, Priya recebe flores iguais as que foram encontradas nas cenas dos crimes e logo na sequencia sua melhor amiga acaba sendo outra das vítimas.

Ela e a mãe novamente estão vivendo em outro local, quando as flores começam a chegar novamente e desta vez pode ser que exista uma forma de capturar este assassino.

Priya narra boa parte da história e revela ao leitor toda a fase de luto pela qual passou e ainda passa. Não perdeu apenas a irmã, o pai acabou se matando por não aguentar a tragédia. A garota tem apenas dezesseis anos, mas já viveu sua cota de tragedias pessoais e não pode ser considerada uma adolescente comum. Isso se prova mais e mais verdadeiro conforme vamos a conhecendo e entendendo seus planos.

Ela se tornou muito próxima dos três agentes do FBI que investigam a série de assassinatos e pode-se dizer que se os considera membros da família, assim como eles a ela. Brandon Eddison, Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez são policiais que se apegam as vítimas de seus casos, o que fica claro quando vemos o retorno das garotas vítimas de O Jardim das Borboletas e como elas passaram a fazer parte da vida deles. Priya também é parte disso e assim que ela avisa que está recebendo flores, eles se movimentam para protegê-la e pegar o assassino.

A trama é envolvente e você se vê preso na vida de Priya na tentativa de entender a garota. Ela esconde algo, assim como sua mãe. E não sabemos direito se tem ou não relação com os assassinatos.

Isso só fica claro lá pelo terço final da obra e, enquanto isso, a autora libera trechos de pensamentos do assassino para o leitor entender o que o motiva. A identidade dele não é fácil de descobrir e eu imaginei que fosse haver uma investigação mais apurada neste sentido, mas a forma como a revelação foi feita acabou sendo bem simples.

No entanto, o que acontece após tal revelação não é nada simples, mas também foge do esperado para aqueles que esperam muito dos policiais. Eu não vou detalhar, mas achei bem curioso a autora optar por uma forma de justiça semelhante nas suas duas obras e achei ainda mais surpreendente as autoridades meio que deixarem passar tal fato.

A obra é interessante e bem intrigante. Os personagens têm uma personalidade difícil de desvendar e são parte do mistério. Acho bem legal a forma como se relacionam, com a autora constrói as ligações entre eles e faz com que sejam mais humanos para nós. Os agentes do FBI são muito sentimentais e gosto bastante dos três. No entanto, a estrela da obra é Priya e é ela quem rouba a cena, que nos faz mergulhar na trama e querer respostas.

Em termos de impacto emocional e cenas violentas, O Jardim das Borboletas é mais pesado, mas Rosas de Maio me cativou mais por ser uma obra de esperança, de superação e de recomeços. Ansiosa pelo terceiro volume. 







12 comentários:

  1. Olá....
    Adorei sua resenha!
    Ainda não tinha ouvido falar dessa série, mas, pelo que pude perceber são obras interessantes e já quero ler! Adoro quando os personagens são de personalidades complexas e misteriosos.
    Dica anotada!
    Bjo

    http://coisasdediane.blogspot.com/

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  2. bem legal conhecer esse livro, gosto mt desses personagens complexos; legal ter essa temática de esperanças e recomeço

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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  3. Oi Cida, que livro mais interessante!
    Eu adorei o enredo, achei super diferente e intrigante, e apesar de não ter o costume de ler livros assim, eu leria este livro, vou até colocar nos desejados.
    Mas vc acha que deve ser lido na ordem?

    Beijos Mila

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  4. Oi Cida!
    Eu nao sei se me sairia bem lendo algo com cenas muito violentas ou pesadas que nao sejam amenizadas pela fantasia da historia em si. Gosto de tramas envolventes e persomagens misteriosos mas suspense e um tipo de genero que ja tentei e nunca funciona comigo.

    Abraços
    Emerson
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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  5. Oi Cida, tudo bem?
    Adoro histórias investigativas.
    O que me chamou atenção na sua resenha é que, diferente da maior parte dos livros do gênero, a narração não é pelo ponto de vista dos agentes, mas de uma vítima. Intrigante!
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  6. Oi Cida,
    Não tinha lido sobre esse lançamento ainda,e muito me interessou.
    Um bom mistério é sempre bem-vindo.

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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  7. Oi Cida! Antes eu tinha dificuldade para livros do gênero, mas hoje eu adoro! N]ao li o primeiro volume, mas gostei de saber que é uma boa série!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  8. Oi Cida,
    Eu sou apaixonada por essa edição e sempre fico me lamentando não ter lido o livro 1 ou ter referências para da série. PORÉM, CHEGOU MEU MOMENTO! rs
    Vou ficar de olho nos preços para adquirir os meus exemplares!
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  9. Olá, Cida.
    Pela capa e pelo titulo nunca ia imaginar que era essa história hehe. E como amo o gênero já me interessei. E fui ver ele lá no skoob e encontrei o primeiro livro por 545,62 na Amazon. Será que tá com erro hehe.

    Prefácio

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  10. Oi, Cida!
    Eu acho as capas dessa série bem bonitas, apesar de ser um grande contraste com as histórias. Tem que ter psicológico para elas hein?
    Beijos
    Balaio de Babados

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  11. Já vi o primeiro, mas ainda não li. Não sabia que havia continuação.

    Beijos

    Imersão Literária

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  12. Faz um tempinho que não leio policiais, principalmente um que me prendesse tanto e me cativasse de tal forma. Não conhecia esse não. É muito bom quando o autor acaba desenvolvendo a sua história um pouco fora da fórmula comum dos livros policiais. É sempre surpreendente e muito bom quando bem feito, o que foi o caso desse pra ti. Vou anotar a dica porque sinto saudade de ler o gênero.

    Abraço,
    Larissa | Parágrafo Cult

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