Jardim das Borboletas
Título Original: The Butterfly Garden (The Collector #1)
Autor(a): Dot Hutchison
Editora: Planeta Páginas: 304
Lançamento: 2017 ISBN: 9788542212020
Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro. Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do FBI Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.
O Jardim das
Borboletas, de Dot
Hutchison, lançado no Brasil pela Editora Planeta é o primeiro volume da série
Collector. Os livros são suspenses policiais
que abordam crimes cometidos contra jovens e crianças, tendo como ponto em comum
os investigadores Brandon Eddison,
Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez. Os dois primeiros têm papel mais
ativo neste volume e conduzem a investigação sobre o jardim das borboletas, um
enorme cativeiro de meninas oculto na propriedade de um homem rico e bem visto
pela sociedade.
O jardim pegou fogo e só assim foi
descoberto. Muitas meninas, que ali estavam há anos, são libertas e outras
acabam morrendo no incêndio. A polícia tenta entender o que aconteceu conversando com uma das vítimas, uma menina que as outras enxergavam como líder.
Maya parecia ter as respostas do que aquele lugar
escondia e dos horrores que cada uma ali viveu. A trama se desenrola em partes
entre os dias atuais com ela na sala de interrogatório da policia e as demais no
hospital e no passado, quando ela conta sobre sua vida antes de ser sequestrada pelo Jardineiro e de seus dias presa
no jardim.
Não achei Maya uma personagem cativante,
mas seu relato é envolvente e fica impossível desgrudar do livro. Eu li super
rápido, mesmo com longas pausas para respirar após saber sobre cada abuso que
aquelas meninas sofreram no jardim. É uma história que mostra um homem de
personalidade doentia, desejos asquerosos e atitudes bizarras.
Maya vai nos inserindo no jardim conforme
ela mesmo o adentrou. A cada nova descoberta do que ocorria ali, meu sangue
gelava. Acho que por ser mulher a sensação de saber como as vítimas se sentiam
foi pior, pois aquele homem atacava a nós, brutalizava e tirava a dignidade. E
o pior, era que dizia amar cada menina naquela loucura, as tratando como
propriedade e marcando-as. O pior aspecto é como as mantinha com ele mesmo após morrerem.
A história, para quem curte estes enredos
mais pesados, é uma grata surpresa e segue de maneira furtiva, esquiva e
insondável tal como a personagem de Maya. Ela não confia nas pessoas e demora
para de fato dizer tudo aos policiais. Não é uma personagem de carisma, mas é um
personagem intrigante. Já os policiais, eles sim, são carismáticos e estou
ansiosa para ler outros livros da série e conhecê-los melhor.
E voltando ao jardim dos horrores…
A trama é densa e tortuosa. Tem momentos de
grande impacto psicológico, mas acho que o final poderia ter sido conduzido de
outra forma, trazendo algo mais marcante e cuidadoso. Ocorre a inserção de uma
certa personagem no desfecho de maneira estranha. Não acho que sua participação
tenha sido totalmente necessária ou mesmo convincente. Ela poderia ter
aparecido apenas como um conforto para Maya e não como justificativa.
No mais, O Jardim das Borboletas é um livro
com um suspense sombrio e incomodo, que prende a atenção do leitor com
facilidade, ainda que seu final não tenha sido como eu esperava.
FIQUEI SEM FÔLEGO.
ResponderExcluirEu quero ler, Cida!!!
Estou amando ler thrillers ultimamente, nem estou me reconhecendo mais HAHAHAHAHA
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Você tem me surpreendido bastante apostando no gênero. Estou adorando ver você lendo este tipo de obra.
ExcluirAdorei a resenha! Até fiquei com vontade de ler o livro mesmo não sendo um estilo literário que aprecie muito...
ResponderExcluirUm abraço :)
Mundo da Fantasia
Eu adoro livros policiais, principalmente quando tem uma dupla ou no caso aqui um trio que aparecem como núcleo, mas sempre que envolve crianças ou adolescentes fico apreensiva, com aquele misto de quero ler, mas não quero me sentir mal. Anotei a dica, quem sabe eu comece a série quando terminar alguma outra.
ResponderExcluirBeijo!
Oi Cida,
ResponderExcluirAdoro thrillers mais pesados. Tinha visto a capa desse, achei que fosse um drama, na verdade. Adorei a dica.
até mais,
Canto Cultzíneo
Olá, Cida.
ResponderExcluirEu já vi a capa desse livro, mas ainda não tinha lido nenhuma resenha dele. Achei o enredo super interessante e pelo título nunca ia imaginar que era isso. Eu quando leio livros assim também me sinto como se fosse eu ali, não me conformo que esse tipo de coisa ainda aconteça. Acho que é um livro que lerei.
Prefácio
Oie Cida =)
ResponderExcluirParece ser o tipo de história bem densa, que ao mesmo tempo que no deixa envolvidos com a narrativa nos causa um misto de emoções dolorosas.
No momento não é o tipo de temática que me atraí, por conta da carga emocional mais pesada. Mas, que sabe no futuro.
Beijos e uma ótima semana;***
Ariane Reis | Blog My Dear Library.
Oi Cida,
ResponderExcluirOlhando pela capa nem imaginava todo esse suspense sombrio.
Gostei da premissa da história, vou anotar na lista, mas tenho alguns na frente por enquanto rs.
Bjs e um bom fim de semana!
Diário dos Livros
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Oi Cida, engraçado que nos últimos tempos os autores tem pecado no final, né? De qualquer forma, a premissa é interessante!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante