[Resenha] A Batalha De Hackham

A Batalha De Hackham

Título Original: The Battle of Hackham Heath (Ranger’s Apprentice: The Early Years #2)

Autor(a): John Flanagan

Editora: Fundamento         Páginas: 

Lançamento: 2017             ISBN:9788539507504

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Sob a tutela do recém-coroado rei Duncan, o reino de Araluen está em paz. Mas por quanto tempo? O ex-barão Morgarath, para escapar do castigo por sua traição, fugiu. Exilado nas Montanhas da Chuva e da Noite, ele reúne um exército de feras selvagens, os Wargals, e planeja um ataque. Qualquer passo em falso pode desencadear uma nova guerra. Os intrépidos arqueiros Halt e Crowley terão que mostrar ao rei Duncan o seu valor como guardiões. E vão enfrentar uma tarefa aparentemente impossível para descobrir os planos de Morgarath... … e definir o destino de Araluen.

A Batalha de Hackham é o segundo volume da série Rangers – A Origem, de John Flanagan, publicada no Brasil pela Editora Fundamento.

Neste volume acompanhamos o protagonista Halt seguindo em sua carreira como jovem arqueiro do rei de Aralauen e a cada dia se tornando mais próximo das pessoas desta terra. Para quem não sabe, Halt é herdeiro de um trono, mas desistiu dessa herança após quase ser morto pelo irmão. Ele achou melhor deixar as intrigas da corte para trás e fazer um novo destino para si.

Quando chegou em Araluen, deparou-se com um reino em crise. Um barão pilantra havia aprisionado o rei e o príncipe herdeiro e planejava matar os dois assim que roubasse o trono. Halt viu essa crise e influenciado por um jovem arqueiro que conheceu logo que chegou naquele lugar, resolveu ajudar.

Eles foram bem sucedidos em resgatar a família real, mas o barão Morgarath conseguiu escapar. Agora, passado algum tempo, Halt e amigos estão atentos ao próximo golpe do vilão, que não tarda a vir.

Rangers – A Origem consegue manter o mesmo clima e a qualidade da história que tanto apreciei ao ler a outra série do autor, Rangers – Ordem dos Arqueiros. A diferença é que esta leitura para mim não traz uma série de reviravoltas, já que sei bem o que os personagens viveram em sua juventude, mas por outro lado mata minha curiosidade sobre os detalhes de como foi o passado de cada um deles.

Se você não entendeu, eu explico. A série Rangers – Ordem dos Arqueiros, que li primeiro, se passa muitos e muitos anos a frente de A Origem e por isso os grandes feitos de Halt e amigos sempre eram comentados com os mais jovens. 

Voltando a este volume dois, o que me deixou impressionada foi poder conhecer melhor o jovem Halt e saber como sua personalidade era diferente do Halt mais velho. Ele sempre tão sério e taciturno, se mostra aqui mais falante, brincalhão e leve. Acho que a carranca veio com o peso dos anos e desafios, mas este Halt aqui era apenas um rapaz audacioso e despreocupado.

Não pensem que ele, no futuro, virou alguém ruim. Não, não! Halt é uma pessoa boa e honesta, mas que mais velho virou um grande enigma.

Agora, indiferente da idade, ele sempre foi astuto. Neste volume cria uma série de armadilhas para derrotar o vilão Morgarath e dá gosto ver ele colocando-as em prática nas batalhas. Embora ele não lute só e conte com o apoio do Rei Duncan, do comandante Crowley e do barão Arald, Halt sempre será o grande herói da batalha.

Este livro começa em um ritmo mais lento, pois estamos esperando Morgarath agir. Nesse meio tempo temos um acontecimento triste e ao mesmo tempo feliz, envolvendo o nascimento da próxima herdeira de Araluen e depois começa a briga e vai assim até a última página. 

O desfecho veio com um momento que sempre quis saber como se deu, que é sobre a chegada de Will (protagonista do outro livro), ao reino de Araluen e ao orfanato dos protegidos do barão Arald. Eu nem imaginava quem estava envolvido nisso e achei o momento muito comovente. Não nego, deu até vontade de ler a outra série de novo.

Em suma, esta série vem trazendo boas histórias e emoção para quem já conhecia a série Rangers e tenho certeza que para quem começou a ler por aqui, muita empolgação com tantas aventuras. Recomendo!

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