A Máscara de Prata
O quarto volume da série Magisterium, uma saga de cinco livros de fantasia co-escrita pelas autoras best-sellers Holly Black e Cassandra Clare. A série é uma fantasia urbana, onde um universo de magia coexiste com nosso mundo. Neste quarto livro da saga, Black e Clare nos levam para além do domínio dos vivos em uma viagem em direção aos perigos da morte. Agora Call é um dos mais temidos estudantes da história do Magisterium, conhecido como o Inimigo da Morte, o Suserano do Mal, considerado culpado pela morte do melhor amigo e estopim de uma constante ameaça de guerra. E quando ele é libertado da prisão por aliados improváveis, interessados em seu poder sobre a magia do caos, ele se vê envolto em uma trama de mentiras e intrigas, e precisa decidir o que fazer com o próprio poder.
A Máscara de 
Prata é o volume quatro de Magisterium, série juvenil de magia escrita por 
Holly Black e Cassandra Clare.
Eu havia lido o livro o volume três em 2017 
e estava com receio de ficar perdida ao retomar a leitura da série, mas esta é 
uma daquelas histórias que não se apagam fácil da mente e logo me vi conectada 
novamente com a trama e os personagens.
Neste volume, que se inicia na sequencia 
dos acontecimentos que encerraram o anterior, temos o protagonista 
Callum Hunt tendo que lidar com a 
morte de uma pessoa importante e a acusação de que ele é o culpado por este triste 
fato. Ele está em uma prisão mágica, certo que vai ser executado ou que os magos 
vão jogar a chave de sua cela fora e ele morrerá ali, quando um incêndio começa 
e sua chance de fuga surge.
Call é visto por muitos como a reencarnação 
do mal e de fato tem dentro de si a alma do maior vilão que aquele magos 
conheceram. Só que ele também tem a alma dele mesmo no corpo. O garoto Callum 
Hunt não quer ser maldoso, ele deseja evitar fazer as coisas de um suserano do 
mal. Mas o destino não ajuda e ele sempre se vê em situações que não o fazem 
parecer o mocinho.
No entanto, há pessoas que acreditam nele e 
são elas que o resgatam. Mas com com Call nada é preto no branco… Bem, ele sai 
de uma prisão e cai em outra, desta vez com a missão de ter que trazer o melhor 
amigo morto de volta do mundo dos mortos.
Este volume é o primeiro que se passa todo 
o tempo fora da escola de magia Magisterium e foi bem legal ver a aventura se 
expandir para novos cenários. Call e seus aliados estão presos em uma casa 
sombria, numa ilha distante e posso dizer que parece uma mansão de horrores. 
Ainda que esteja com os aliados, o numero de inimigos é maior e ele se vê tendo 
que fingir que vai ser um vilão para ganhar confiança e assim poder bolar um 
plano de fuga.
Eu gostei muito do que foi apresentado em 
relação aos vilões, mais precisamente sobre o verdadeiro Suserano do 
Mal, Constantine Madden. Ficou claro 
que, sim, ele era o pior dos piores magos e não resta dúvida de que nunca 
quis fazer o bem com sua magia bizarra e experimentos obscuros.  As explicações 
que as autoras deram para seu legado foi excelente e amarrou muitas pontas até 
então soltas.
Já pelo lado de Call, eu senti falta de 
mais ação, como vi nos livros anteriores. Ele sempre esteve envolvido 
em situações alucinantes do começo ao fim das obras e desta vez somente nos 
momentos finais é que vi uma boa movimentação. As autoras lhe deram espaço para 
reflexão, entendo que isso deixou a narrativa mais lenta e também para 
desenvolver um romance, mas eu preferia que ele tivesse vivido momentos mais 
agitados.
Este livro também é doloroso em partes por 
termos perdido no volume anterior um dos três personagens principais e, por pura 
maldade, Black e Clare nos enchem de esperança de que ele possa voltar e depois 
acabam dando outro golpe de machado. Eu torço para que neste mundo de magia, 
exista um truque que possa fazer com que ele volte de verdade e o trio de 
protagonistas seja reunido outra vez.
Em suma, A Máscara de Prata mostra que 
Callum Hunt ainda não encontrou seu lugar no mundo e que falta muito ainda para 
ele derrotar o mal e poder viver em paz. Ele tenta, faz aquele esforço e torço 
para que no final as pessoas reconheçam isso e o ajudem, confiando mais nele e 
sendo seus aliados. Estou curiosa para saber como esta história acaba. Que venha 
A Torre Dourada.

















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Olá, Cida.
ResponderExcluirA esperança é a ultima que morre e fico aqui na torcida para que ele retorne hehe. O bom dessa série é isso, que mesmo que a gente fique muito tempo sem ler é só começar a ler o livro que a gente já se vê dentro da história novamente.
Prefácio
Oi Cida. Entendo sua esperança a gente sente quando os personagens morrem rs Não acompanho a série, mas que bom que foi uma boa leitura!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Cida,
ResponderExcluirSinceramente, nada me anima para essa série, rs.
E acho que grande parte da culpa é da Cassandra Clare HAHAHAHA
Uma pena...
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Cida,
ResponderExcluirMinha prima leu o primeiro dessa série e até curtiu.
Fico feliz que uma outra editora pegou pra continuar lançando. Já que né, várias séries inacabadas por aqui.
até mais,
Canto Cultzíneo
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirMinha internet está um horror hoje e não sei se o comentário foi rs.
Mas eu tinha comentado que fiquei feliz que a série tenha se mantido com qualidade e que achei a premissa bem criativa.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas