[Resenha] A Máscara de Prata

A Máscara de Prata
Título Original: The Silver Mask (Magisterium #4)
Autor(a): Holly Black e Cassandra Clare
Editora: Galera Record (selo Júnior)        Páginas: 240
Lançamento: 2017                                   ISBN:9788501112439
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O quarto volume da série Magisterium, uma saga de cinco livros de fantasia co-escrita pelas autoras best-sellers Holly Black e Cassandra Clare. A série é uma fantasia urbana, onde um universo de magia coexiste com nosso mundo. Neste quarto livro da saga, Black e Clare nos levam para além do domínio dos vivos em uma viagem em direção aos perigos da morte. Agora Call é um dos mais temidos estudantes da história do Magisterium, conhecido como o Inimigo da Morte, o Suserano do Mal, considerado culpado pela morte do melhor amigo e estopim de uma constante ameaça de guerra. E quando ele é libertado da prisão por aliados improváveis, interessados em seu poder sobre a magia do caos, ele se vê envolto em uma trama de mentiras e intrigas, e precisa decidir o que fazer com o próprio poder.

A Máscara de Prata é o volume quatro de Magisterium, série juvenil de magia escrita por Holly Black e Cassandra Clare.

Eu havia lido o livro o volume três em 2017 e estava com receio de ficar perdida ao retomar a leitura da série, mas esta é uma daquelas histórias que não se apagam fácil da mente e logo me vi conectada novamente com a trama e os personagens.

Neste volume, que se inicia na sequencia dos acontecimentos que encerraram o anterior, temos o protagonista Callum Hunt tendo que lidar com a morte de uma pessoa importante e a acusação de que ele é o culpado por este triste fato. Ele está em uma prisão mágica, certo que vai ser executado ou que os magos vão jogar a chave de sua cela fora e ele morrerá ali, quando um incêndio começa e sua chance de fuga surge.

Call é visto por muitos como a reencarnação do mal e de fato tem dentro de si a alma do maior vilão que aquele magos conheceram. Só que ele também tem a alma dele mesmo no corpo. O garoto Callum Hunt não quer ser maldoso, ele deseja evitar fazer as coisas de um suserano do mal. Mas o destino não ajuda e ele sempre se vê em situações que não o fazem parecer o mocinho.

No entanto, há pessoas que acreditam nele e são elas que o resgatam. Mas com com Call nada é preto no branco… Bem, ele sai de uma prisão e cai em outra, desta vez com a missão de ter que trazer o melhor amigo morto de volta do mundo dos mortos.

Este volume é o primeiro que se passa todo o tempo fora da escola de magia Magisterium e foi bem legal ver a aventura se expandir para novos cenários. Call e seus aliados estão presos em uma casa sombria, numa ilha distante e posso dizer que parece uma mansão de horrores. Ainda que esteja com os aliados, o numero de inimigos é maior e ele se vê tendo que fingir que vai ser um vilão para ganhar confiança e assim poder bolar um plano de fuga.

Eu gostei muito do que foi apresentado em relação aos vilões, mais precisamente sobre o verdadeiro Suserano do Mal, Constantine Madden. Ficou claro que, sim, ele era o pior dos piores magos e não resta dúvida de que nunca quis fazer o bem com sua magia bizarra e experimentos obscuros.  As explicações que as autoras deram para seu legado foi excelente e amarrou muitas pontas até então soltas.

Já pelo lado de Call, eu senti falta de mais ação, como vi nos livros anteriores. Ele sempre esteve envolvido em situações alucinantes do começo ao fim das obras e desta vez somente nos momentos finais é que vi uma boa movimentação. As autoras lhe deram espaço para reflexão, entendo que isso deixou a narrativa mais lenta e também para desenvolver um romance, mas eu preferia que ele tivesse vivido momentos mais agitados.

Este livro também é doloroso em partes por termos perdido no volume anterior um dos três personagens principais e, por pura maldade, Black e Clare nos enchem de esperança de que ele possa voltar e depois acabam dando outro golpe de machado. Eu torço para que neste mundo de magia, exista um truque que possa fazer com que ele volte de verdade e o trio de protagonistas seja reunido outra vez.

Em suma, A Máscara de Prata mostra que Callum Hunt ainda não encontrou seu lugar no mundo e que falta muito ainda para ele derrotar o mal e poder viver em paz. Ele tenta, faz aquele esforço e torço para que no final as pessoas reconheçam isso e o ajudem, confiando mais nele e sendo seus aliados. Estou curiosa para saber como esta história acaba. Que venha A Torre Dourada.


5 comentários:

  1. Olá, Cida.
    A esperança é a ultima que morre e fico aqui na torcida para que ele retorne hehe. O bom dessa série é isso, que mesmo que a gente fique muito tempo sem ler é só começar a ler o livro que a gente já se vê dentro da história novamente.

    Prefácio

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  2. Oi Cida. Entendo sua esperança a gente sente quando os personagens morrem rs Não acompanho a série, mas que bom que foi uma boa leitura!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  3. Oi Cida,
    Sinceramente, nada me anima para essa série, rs.
    E acho que grande parte da culpa é da Cassandra Clare HAHAHAHA
    Uma pena...
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. Oi Cida,
    Minha prima leu o primeiro dessa série e até curtiu.
    Fico feliz que uma outra editora pegou pra continuar lançando. Já que né, várias séries inacabadas por aqui.

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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  5. Oi Cida, tudo bem?
    Minha internet está um horror hoje e não sei se o comentário foi rs.
    Mas eu tinha comentado que fiquei feliz que a série tenha se mantido com qualidade e que achei a premissa bem criativa.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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