
Durante um voo de Paris a Londres, Madame Giselle, uma agiota, morre subitamente. A arma do crime não poderia ser mais absurda: um dardo envenenado cravado no pescoço da vítima. Mas quem conseguiria utilizar uma zarabatana dentro de um avião? E sem ser visto por ninguém? Todos os passageiros são interrogados pela polícia. Entre eles está Hercule Poirot: ele simplesmente não consegue aceitar que um assassinato foi cometido bem debaixo do seu nariz. O detetive começa a investigação, mas desta vez os riscos são altos – afinal, é um dos principais suspeitos do crime. Considerado um dos casos mais difíceis de Poirot, Morte nas nuvens é um mistério ao mesmo tempo divertido e intrincado, em que cada detalhe faz toda a diferença.
No mês de julho, o #ReadChristie2025 teve como tema “Arqueólogos”. Para quem não sabe, Agatha Christie acompanhou o marido em várias expedições arqueológicas, e muitos dos lugares que visitou, assim como o conhecimento que adquiriu, serviram de inspiração para suas obras.
Eu estava com saudades de ler algo com Poirot, então escolhi Morte Nas Nuvens. Nesta história, durante um voo, uma mulher é assassinada de maneira bastante improvável: com um dardo envenenado no pescoço. Nenhum dos passageiros – incluindo dois arqueólogos – viu nada de estranho, nenhum pareceu ter tido oportunidade de atacá-la. E, acima de tudo, todos afirmam nunca ter conhecido aquela mulher.
Durante o inquérito policial, mesmo sem provas concretas, os jurados começaram a desconfiar de um dos passageiros. Além de a arma do crime ter sido encontrada perto de sua poltrona, ele era estrangeiro — e, para aquelas pessoas, isso já não inspirava confiança. O passageiro em questão ficou bastante descontente com essa suspeita e resolveu que iria limpar sua reputação. Adivinhem quem era? Nada mais, nada menos que Hercule Poirot, o grande detetive de Agatha.
Apesar da tragédia, a história é divertida do começo ao fim. Não só por ter Poirot sendo considerado um possível assassino, mas também pela maneira esperta com que ele conduz a investigação. Ele leva tudo a sério, sim, mas a forma como joga o jogo de gato e rato com o criminoso e consegue arrancar informações das testemunhas usando várias artimanhas mostra o quanto é um homem de humor nada ortodoxo e de grande astúcia. Ver Poirot manipulando todos é simplesmente extraordinário.
É bem óbvio que os passageiros não estão falando a verdade; com certeza, parte deles deveria conhecer a vítima. Quando começam a investigar por conta própria, a gente não sabe se são inocentes ou se estão tentando despistar.
É prazeroso seguir com Poirot nessa busca por pistas e conexões. Como sempre, criei mil teorias, desconfiei de um, do outro, para no final falhar totalmente! E eu amei ser enganada assim — nem de longe acertei o motivo nem o culpado. É um crime muito bem planejado e executado, um dos melhores mistérios da Agatha. Recomendo demais!
#ReadChristie2025 - Personagens e Carreiras - Lidos
Janeiro - Artistas - Os Cinco Porquinhos
Fevereiro - Autores - A Morte de Mrs. McGinty
Abril - Mordomos - O Mistério dos Sete Relógios
Eu acho esse desafio incrível! Gostei muito da sua resenha e ela me deu muita vontade de ler esse livro, o qual não conhecia! Já vou adicionar a minha estante do Skoob! =D
ResponderExcluirObrigada pela dica!
https://www.livrelendo.com
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirAchei interessante o fato do detetive ser apontado como suspeito, então fiquei curiosa para saber como ele desvenda o mistério.
*bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com
Oi Cida, já está na minha lista simplesmente por ser um mistério com Poirot, com humor ainda então, quero ler logo. Eu tenho me divertido com as histórias da Agatha e apesar de conseguir descobrir alguns dos culpados, o motivo ainda me escapa. Acho mais difícil de deduzir. Só consegui esse feito uma vez com um conto de Sherlock Holmes.
ResponderExcluirAté breve;
Helaina (Escritora || Blogueira)
https://hipercriativa.blogspot.com (Livros, filmes e séries)
https://universo-invisivel.blogspot.com (Contos, crônicas e afins)
Oi Cida, tudo bem?
ResponderExcluirLeio sua resenha enquanto apresento a minissérie de E Não Sobrou Nenhum (meu suspense favorito) pro meu namorado hahaha! Considero isso um sinal pra ler essa sua indicação, cuja proposta eu adorei. Curiosa desde já pra ver o Poirot se defendendo hahahaha!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi!
ResponderExcluirNão sabia que o marido da Agatha era da arqueologia, agora fiquei com vontade de ler algo dela que tenha um pouco disso no enredo.
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Oi Cida, eu já tinha visto a resenha dele no insta e ainda sigo com vontade de ler o livro, hehe. Eu adoro quando a autora inseria profissões diferentonas em seus personagens.
ResponderExcluirBjks!
www.mundinhodahanna.com.br
Parece muito interessante! Obrigada pela partilha!
ResponderExcluirBjxxx,
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