[Resenha] Alguém Para Amar

Alguém Para Amar
Título Original: Someone to Love (Westcott #1)
Autor(a): Mary Balogh   
Editora: Charme                    Páginas: 328 
Lançamento: 2020                Romance de Época
Tradução: Monique D'Orazio 
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Humphrey Westcott, o conde de Riverdale, acaba de morrer, deixando uma fortuna e um segredo escandaloso que transformará para sempre a vida de todos em sua família, incluindo a filha que ninguém sabia que ele tinha… Anna Snow cresceu em um orfanato em Bath, sem nada saber de sua família de origem. Quando descobre que o falecido conde de Riverdale era seu pai, ela herda sua fortuna e também fica muito feliz em saber que tem irmãos. No entanto, eles não aceitam suas tentativas de dividir sua nova riqueza. Só que o guardião do novo conde está interessado em Anna... Avery Archer, o duque de Netherby, sempre manteve os outros à distância, mas algo o leva a ajudar Anna em sua transição de órfã à dama. Com a sociedade londrina e os parentes recém-descobertos de Anna ameaçando subjugá-la, Avery intervém para resgatá-la, mas se vê vulnerável a sentimentos e desejos que ele havia mantido escondidos muito bem, por muito tempo. 

 

Eu estava muito órfã de Mary Balogh depois de ter lido Os Bedwyins e acabei encontrando no Unlimited esta outra série dela publicada pela Charme. 

É uma série longa, vi que lá fora já são nove volumes publicados e por enquanto só temos três no Brasil. No entanto, como cada livro traz o romance de um casal diferente, dá para ler e ter em mãos um final conclusivo. Eu, curiosa que sou, perguntei à Charme quando chegam novos volumes e responderam que já está em produção. 

Alguém Para Amar é o primeiro volume da série de romance de época Westcott e aqui vamos conhecer uma família da nobreza que a principio parece esnobe, mas no fundo é até bem amável e excêntrica, com alguns escândalos para revelar. 

Anna, foi criada em um orfanato e quando adulta continuou a morar lá e dar aulas para as crianças. Sempre desejou saber de onde veio e se tinha família. Ela e o melhor amigo Joel tinham longas conversas sobre o assunto, mas nada a preparou quando a verdade a atingiu. 

Anna era a única herdeira do conde de Riverdale, seu pai. Descobriu isso após a morte dele, bem como possuir duas irmãs e um irmão e ser parte da grande família Westcott. 

De começo todos a olharam com preconceito por ser pobre, mas logo a aceitaram em seu círculo aristocrático e tomaram como missão ensinar Anna a ser uma dama da alta sociedade. Apenas os irmãos se afastaram e Anna sentiu muita dor, pois acreditava que eles a aceitariam como parte da família. 

A história se desenrola com Anna aprendendo a lidar com essa nova realidade e tentando entender quem ela é de verdade. A professora do orfanato ou a jovem e rica lady? Qual delas seria Anna ou ela seria um apanhado de ambas? 

A jornada da protagonista é bem mais fácil do que imaginei, pois a rejeição que achei que ia existir por parte dos parentes não existiu e ela foi acolhida na grande família Westcott. Eles a cercaram de todos os lados, ao ponto de sufocar, e quem sempre a salvou nessas horas foi o esnobe e indiferente Avery, duque de Netherby. 

Os resgates de Avery são ótimos e vemos aos poucos uma relação mais intima surgir entre eles. Avery não tenta ensinar nada à Anna. Ao contrário, ele a incentiva a dizer o que quer, fazer o que acha certo e manter sua essência. Ele nunca pede que Anna mude e isso a cativa. 

E não pensem que apenas ela vai sendo cativada pelo duque, Avery também vai ficando mais e mais fascinado por aquela mulher de opinião forte que apesar de toda a mudança, consegue manter-se fiel a si mesma a aos seus princípios. 

Ela nunca abaixa a cabeça para ninguém, pois independente de dinheiro e poder, para ela nenhum ser humano é melhor que o outro. 

A relação dos dois evolui de maneira convincente e sabemos que cedo ou tarde vão ser mais que bons amigos. Posso dizer que o duque me surpreendeu com um pedido de casamento inusitado, que chegou mesmo a ser engraçado. Eu gostei bastante desta dupla, da forma como se aceitaram mutuamente. 

A autora mostra que ambos tiveram seus próprios desafios na vida para superar e que juntos são imbatíveis. Avery é uma eterna caixinha de surpresas e com certeza foi meu personagem favorito. Os personagens secundários também têm bastante espaço e dá muita vontade de conhecer logo a história deles. 

A história me empolgou do começo ao fim, com um casal cheio de diálogos inteligentes e provocantes, boas reviravoltas e uma família muito interessante. Pode vir mais que vou ler! Recomendo! 

5 comentários:

  1. Oi Cida, tudo bem?
    Adorei a personalidade dos protagonistas que você descreveu e gosto desse tipo de cumplicidade e incentivo. Super leria esse romance.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  2. Oi Cida, tudo bom?
    Eu já tive uns contatos com a Mary Balogh, mas confesso que ela não é a minha autora de romances de época favorita, então não me animo tanto a começar uma série dela, sabe? Infelizmente...
    beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  3. Oi
    já li alguns livros da autora e curti, já quero ler esse e salvei o nome para quando eu assinar no K.U pegar ele para ler caso ainda esteja disponível, parece ser uma leitura rápida de se fazer.

    https://momentocrivelli.blogspot.com/

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  4. Eu ainda não li nada da autora, mas recentemente peguei de troca o primeiro volume de uma outra série dela, 'O Clube dos Sobreviventes', que falam muito bem, aliás. Espero que tragam logo os outros volumes dessa série para cá.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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  5. Oie, ainda não conhecia esse da autora, estava acostumada a ver outra série dela com capas mais ou menos parecidas. Confesso que esse nao me chamaria atenção, mas a história parece cativante.

    Bjs

    Imersão Literária

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