[Resenha] A Maldição de Hollow

A Maldição de Hollow

Título Original: The Hollow (Sign of Seven #2)

Autor(a): Nora Roberts

Editora: Arqueiro                 Páginas: 272

Lançamento: 2017               ISBN: 9788580417449  

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Quando tinham apenas 10 anos, Fox, Cal e Gage libertaram um demônio aprisionado havia séculos ao fazerem um pacto de sangue sobre a Pedra Pagã. O inocente ritual deu poderes sobrenaturais aos três jovens, mas lançou uma terrível maldição sobre Hawkins Hollow: a cada sete anos, a cidade é dominada por atos de loucura, violência e destruição. Vinte e um anos depois, esses irmãos de sangue começam a enfrentar mais um ciclo de batalhas contra o demônio, que terá seu auge no sétimo mês. Mas desta vez não estarão sozinhos: ao lado do trio de amigos estão Quinn, Layla e Cybil, três mulheres corajosas ligadas a eles pelo destino. Fox O’Dell, o advogado da cidade, é capaz de ler mentes, um talento que compartilha com Layla Darnell. A conexão entre eles pode se tornar o trunfo de que o grupo precisa para derrotar as trevas que ameaçam engolir a cidade. Porém, Layla está tendo dificuldade em lidar com sua recém-descoberta habilidade e com a forte atração que sente por Fox. Em A maldição de Hollow, Nora Roberts dá continuidade à trilogia A Sina do Sete e prepara o leitor para o emocionante clímax dessa batalha sobrenatural em busca da salvação de uma pequena cidade.

Vamos entrar no clima do mês de outubro?

A Maldição de Hollow é o segundo volume da Trilogia A Sina dos Sete, de Nora Roberts, publicada no Brasil pela Editora Arqueiro.

Esta série traz a história da cidade de Hawkins Hollow, que a cada sete anos sofre com os ataques de um antiquíssimo demônio. Neste período as pessoas perdem a razão e atacam uns aos outros ou a si mesmos e o resultado é sangrento e devastador.

No meio de toda esta confusão temos os amigos Fox, Cal e Gage, que desde a infância se viram ligados com esta maldição e lutando para vencer o mal. Agora, já homens adultos, perceberam que faltavam armas nesta guerra, ou melhor, pessoas. A chegada das amigas Quinn, Layla e Cybil à cidade ajustou a equipe. Assim como eles, as moças têm uma ligação com esta maldição e juntos vão tentar salvar a Hawkins Hollow.

No primeiro livro – Irmãos de Sangue –, Roberts nos apresentou a cidade, os personagens e começou a esclarecer a maldição e seu criador. Embora não tenha tido muita ação, houve sim uma primeira luta estre os seis e a entidade maligna, mostrando para nossos protagonistas que havia esperança de vitória se conseguissem descobrir todo o segredo que levou a cidade e seus moradores a abrigarem tamanho mal. Surgiu o primeiro casal – Cal e Quinn –, e agora vamos conhecer a segunda dupla formada por Fox e Layla.

Estes dois formaram um par encantador. Eu gostei bastante dos três personagens masculinos e Gage é ainda minha maior aposta, mas é impossível não se encantar pela doçura e sensibilidade de Fox. Ele é um advogado de cidade pequena, que ama incondicionalmente os amigos, a família e trata as mulheres ao seu redor de maneira única. Não que os outros sejam brutos, não é isso, mas Fox é diferente e compreende (as cenas com a mãe e as irmãs são adoráveis), agindo como se estivesse na pele das pessoas. E Layla, que eu já desconfiava que seria uma ótima protagonista, provou que eu estava certa. É aquela personagem que parece sair das páginas e ser de carne osso. É forte, mas não imbatível e como todo ser humano normal, equilibra bem coragem e medos. Além disso, é uma pessoa cheia de carisma e delicadeza.

Juntos protagonizaram um romance maduro e que foi se desenvolvendo pouco a pouco. A relação de ambos teve conflitos e acredito que foi o que mais apreciei, gosto quando o casal enfrenta certas batalhas antes de se entender. Aquela coisa de tudo dar certo de primeira não é comigo, tem que ter dificuldades para que o acerto final tenha aquele gostinho mais saboroso. O romantismo que senti falta no casal do primeiro livro, veio em dobro aqui e aqueceu meu coração.

No entanto, nem tudo são flores e amores, e o seis ainda precisavam enfrentar o demônio local. Desta vez o inimigo estava em plena forma e não faltaram cenas macabras neste volume. A coisa é feia aqui e sinto até calafrios com certas passagens, esta maldição é pesada e não se mostra fácil de quebrar.

Embora Fox e Layla sejam o casal central, os demais tem o mesmo nível de importância e participação na trama. Cybil e Gage já até deram mostras do que podemos esperar para o próximo romance e acredito que este vai ser fogo puro e entre tapas e beijos.

Eu estou gostando bastante desta série e senti a evolução da trama e dos personagens de um volume para o outro, acredito que o desfecho vá ser bem empolgante e com certeza A Pedra Pagã vai ser aquele livro de deixar o leitor de olhos bem abertos e com aquele medinho. Recomendo demais A Sina dos Sete. 

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